24 abril, 2007

truque copiado

Algumas regras só são válidas em alguns casos. Por exemplo, é meio imoral ficar pelado ou de roupas íntimas no meio da rua. Mas se for um bebê ou uma criança inocente (com um tiquinho inocente [putz...]) pode não ser tão grave. Assim, as regras "sociais", assim digamos, têm certas exceções. Não sei o quanto estão implícitas ou explícitas na regra.
Mas o que vale é que a educação manda não palitar os dentes sem ter uma mão tapando toda a boca. Ora, isso deve ter sido inventado para as pessoas que não têm os dentes bons. Mas como meus dentes são bons (claro, ou você achou que eu era só um porco bonito? [cada uma que está saindo ultimamente]), acho que não preciso ser tão espalhafatoso na minha discrição: serei discreto, mas discretamente discreto.

Linha horizontal.
Vou começar a trazer mais coisas do meu outro blog para cá porque só quero ficar com dois.

23 abril, 2007

Contra-exemplos

Esse é um texto que devia estar em qualquer tratado sobre qualquer coisa. É muito básico. (Algo como “duas coisas iguais a uma outra são iguais entre si” [o que está escrito aí afirma que uma relação ‘igual’ só pode ser e só é usada para relações de equivalência, mas aqui já nos desviamos do objetivo do post].)
Basicamente, um contra-exemplo é o que fura toda a teoria. Se eu afirmo/conjecturo algo e quero provar, devo mostrar que para qualquer coisa de um conjunto tenho o resultado esperado. Para fixar idéias, vamos trabalhar com a frase “todo primo é ímpar”. Para mostrar que é verdade, eu devo usar idéias gerais ou testar um a um (o que, nesse caso, não dá, por serem infinitos). Agora, para refutar a afirmação, basta ter um único contra-exemplo, que tudo vai por água abaixo. Ou melhor, a afirmação vai por água abaixo. Na verdade, se quiser ter uma sentença verdadeira, pode-se ir restringindo, até achar um subconjunto que satisfaça o desejado (que, no fim, gera uma afirmação assim “toda coisa que satisfaz uma condição satisfaz essa condição”). Sei que é idiota, mas se você quiser, pode fazer como exercício a melhor restrição no exemplo dos ímpares e dos primos.
Poderíamos, se quiséssemos, tentar talhar e buscar quais analogias são válidas (ponte com o post anterior), mas isso é idiota. Tendo o nosso contra-exemplo, que foi rapidamente achado, sabemos que analogias não são válidas. E isso completa a demonstração do post anterior.
Uma conclusão pessoal: estou mais matemático. Pelo menos aqui... que é o que interessa.

de analogias

Não é válido (como argumento) usar analogias. Aliás, analogias são a forma mais idiota de convencer alguém de algo. Mas elas sobrevivem porque são apelativas e de falso uso. Há algumas disfarçadas em expressões como “procurar a sua metade da laranja” – desde quando somos frutas? (bem, comigo foi com o Tonhão...). Há bem piores, como qualquer coisa que se refira a comportamento. Agora me veio à cabeça um exemplo: “cérebro é que nem um músculo: quanto mais você exercita, mas poderoso ele fica”. Ora, quem disse que cérebro é que nem músculo? Eu podia dizer, da mesma forma, que cérebro é que nem tênis, que quanto mais você usa mais gasto ele fica. E um simples contra-exemplo demole toda uma teoria. (Preciso dizer que o que chamei de teoria é a afirmação de que analogias são válidas? Somente confirmei o que disse, se você prestou atenção suficiente.)
Vou falar sobre contra-exemplos no próximo post.

experenciando

Não é certo, nem imediato, pensar se experiências de qualquer forma são boas.
Pensando bem, acho que a única coisa que consigo concluir é que é melhor não começar a escrever sobre um assunto sobre o qual você não tem a mínima idéia do que está defendendo (por não estar defendendo nada ainda) e evitar uma sobrecarga de inutilidade dos servidores do Google (até os bytes usados no orkut são mais úteis que este post).
Mas nada me impede de continuar a escrever em um post, se me der vontade. Afinal, posso ter uma idéia (achou que eu tivesse tido?), posso perdê-la... (e você temeu, agora, que eu tivesse esquecido a idéia?).
Afinal, o que digo do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band? Se li que ele foi uma forma de o Paul (principalmente) pode experimentar o que pudesse nas músicas, o que devo pensar? Ora, não foi tão revolucionário, nem tão harmônico.
Na verdade, não entendo de música. Então, paro por aqui. O post já estava quase se tornando o que eu não queria que se tornasse. E com essa frase recuperei um pouco de controle (lembro agora de um livrinho para motoristas que continha, numa página, instruções de como escapar das piores conseqüências de uma derrapagem em uma pista molhada).
Melhor parar por aqui.

de treinos

Jogar xadrez não deixa a pessoa mais inteligente. Somente a deixa mais inteligente para jogar xadrez. Aqui logo se entra na questão dos treinos.
E o que fica é uma pergunta: há algum motivo intrínseco para alguém melhorar naquela atividade porque a pratica? Porque treinos funcionam? Mas se assumimos que treinos funcionam, então na verdade a gente define o melhor como a forma de agir (naquela atividade) do mais treinado e experiente. O que é interessante. A gente nunca soube muito bem o que é ser melhor (nem eu nem as pessoas, que são piores que eu [dúvida: apesar de não ser usado, ‘mim’ não seria adequado aqui?] [não leve a sério... nada que está aqui deve ser levado a sério... vá embora, mas antes me deixe uma doação {desde que não seja carne}]), e essa parece uma definição razoável. Nesse caso, não precisamos mais da pergunta. Enfiemos-na no bolso.
E aqui trataremos de mais uma coisa (hum... tratar pode ser tanto ‘divagar sobre’ como ter um significado médico que não consigo sintetizar em uma palavra – que Drogba!). Podemos interpretar (imagine os componentes de um vetor; pode ajudar) que uma “habilidade” (como jogar xadrez) é a soma (pra usar a linguagem dos vetores) de outras habilidades (nesse caso, queremos que essas habilidades sejam mais simples – e de preferência as mais simples possíveis). Mas isso deve ser estudado com mais atenção. (Pena que estudar não significa discutir. Saiba que todo o mundo está sendo prejudicado [dirá ‘foda-se’?] com esse capricho seu, de não externar suas idéias e fazer com que quem tenha um senso mínimo de coletividade e cooperação [sim, sempre há esses blogueiros idiotas!] exiba suas idéias antes – sempre antes! – a fim de fomentar uma discussão que não ocorre.)
Mas pensarei sobre isso, você comentando (clica ali! clica!!!) ou fazendo um papel perverso e regressivo na humanidade. E não se ache transgressor: você é no máximo um regressor (quase que cabe ‘retardado’ aqui, mas não tenho certeza, e portanto vale o ‘regressor’).
No próximo parágrafo usarei ‘inteligente’ de uma forma errada.
E aqui você podia ser um pouco mais inteligente. E ser um pouco mais, um pouco mais, e cada vez mais para compreender a frase anterior o parágrafo compreender todo o texto. (A primeira pessoa que vi fazendo esse tipo de construção foi Caio Fernando Abreu [aliás, que nome burguês].)

do gostar de animais

Há pessoas que acham o vegetarianismo correto. Umas praticam. Outras somente acham. Mas isso não interessa. É só pra introduzir. (Mentira! Eu que não soube começar!)
Pessoas que adoram animais podem estar somente querendo ser adoradas. É uma doação mas com expectativa de reflexão. Ou seja, não é doação. (Há quem prefira grafar o ‘não’ com maiúsculas, mas não é o meu caso.) Poderia-se partir para um “todas as pessoas são falsas em todos os momentos”, mas isso seria exagerado, e não tenho como sustentar com palavras. Só que o ponto é que não é válido gostar de animais (independente do que seja gostar de animais). Também porque sou um animal. (Quantos motivos que evidenciam! [falso e fraco ‘!’], mas não há nenhum que desfeche um golpe definitivo.)
Bem, assim não estamos indo a lugar nenhum. Vou expor as idéias no exemplo mesmo, sem generalizar (será que fiquei ruim nessas coisas? Ou uma vez achei que era bom?).
O exemplo que me motivou a escrita deste foram as pessoas que pegam carne do seu almoço {livre, por um real e trinta centavos} no Restaurante Universitário e levam em um copinho para dar para os cachorros. Decerto, se achando muito caridosas e bondosas. (Como as pessoas são ridículas e devem ser mortas uma a uma, não acha?) Realmente é muito idiota você sacrificar um animal para alimentar outro. Mas sabe qual a ressalva que as pessoas aprontam para justificar? Ora, elas “gostam de animais”. Ora, é muito bonito fazer isso em troca de algum ser admitindo seu mando por um tempo (fornecedor de alimento).
Acho isso tão falso e óbvio que meu pensamento não consegue ser expresso (que desvio! [desvio de quê? perguntará o leitor desatento]), e por isso devo estar gerando um péssimo post. Mas não importa. (Claro que importa, sem escrever não sou ninguém [escrevendo sou ninguém]).

de como você morre na minha ausência

Você não faz idéia, marinheiro, do quanto você perde comigo (com eu??) sem ter como escrever rapidamente (prontamente fica melhor) o que sinto e penso. Não vejo a hora de poder ter um ritmo maior de postagem. (Para isso preciso de certa infra-estrutura da qual absolutamente não disponho.)
Bem, agora recupere o tempo que você deixou de perder. (Na verdade nunca, porque ninguém segue a orientação de ler na ordem. Mas não me importam os outros, e sim vocês e nós e qualquer complementar [não busque sentido...].)
Então, lá vão.

16 abril, 2007

Multiplicidade

Melhor do que usar essas roupas que vêm com várias cores, e que chamam a atenção do sexo oposto (quer dizer, deve ser por isso que são usadas [concluindo causa por efeito??{mais delas, até}??]), prefiro ter várias idéias na cuca. Ou melhor, na cabeça, não preciso de gírias aqui.

07 abril, 2007

Verdades sobre verdades

(Tive uma idéia sensacional. Mas foi logo antes de começar a tomar banho, e portanto a perdi temporariamente. Quando lembrar, escrevo aqui. Aí ela não será sensacional. Já que nunca foi... [melancolia aqui, não! {sim...}])