20 maio, 2007

Diálogo não-trivial

- E as pessoas são tão normais, sabe, não dá pra entender.
- É que é fácil não mudarmos.

(Talvez seja ridiculamente trivial, enquanto sou trivialmente ridículo.)

esclarecimento do Diálogo não-trivial

Desculpem os diálogos leitores. Desculpem-me por escrever da forma mais fácil. Desculpem-me pela minha existência e pelos seus olhos. (A menos que acesse o site em braile; nunca se sabe.) Não se preocupem, que perceberei quando parar com isso.

Guardiões

Eles são os guardiões. Carregam, embutidas no suposto conceito de suas máquinas, a responsabilidade de deixar salva a cidade. De fato conseguem. Só que não percebem que essa é a mais ingrata das profissões. Mas cegos não vêem.

18 maio, 2007

Elegância Industrial

Ora, novamente, e nunca tinha pensado nisso!, numa indústria ou empresa pouco interessa o que são ou como são os funcionários. O que mais importa mesmo é o uso que se faz deles e os direitos que eles supostamente têm.

Guinada

A partir de agora, este blog será totalmente outro.

(Desculpe, mesmo assim, por gastar uma postagem para uma coisa destas. Desculpe, co-ardor.)

11 maio, 2007

a partir dos números complexos

Depois de uma nova abordagem dos números complexos (sim, eles são matrizes 2x2!), e também pelas palavras do professor, cheguei a alguma coisa velha. Claro, ela não é nova. Mas merece ser postada.
(da mesma forma que ele disse) Não importa o que são os números complexos. Mas sim como operamos com eles.
E é assim que as coisas devem ser. Não importa o que é uma pessoa, ou uma idéia, ou um sonho, e sim como operamos com elas, quais as características esperadas e o que significa ser. Independente da descrição, e sim do uso. E (acho que já falei isso) pode-se até fazer a definição pela interseção das propriedades. Mas isso não interessa tanto.
O que mais vale aqui é a uma base mais sólida para essa idéia.
Ah, um complexo:
(5 2)
(-2 5)

08 maio, 2007

drogas e libertação

Se alguém diz que certa droga liberta sua mente, não faria muito melhor se em vez de continuar usando resolvesse se esforçar para atingir outro patamar de pensamento sem usar a droga? Sabendo que ele é possível, pois supostamente já foi alcançado, pode ser muito proveitoso (e divertido!) tentar trilhar esse caminho com armas mais elementares.

Foi uma sugestão de que devíamos (e poderíamos) usar drogas somente uma vez para vermos como é tal estado mental para depois tentar alcançá-lo? Não, absolutamente não.

02 maio, 2007

de gostar

Gostar de alguma coisa pela beleza ou fofura (pra abranger mais casos) é uma forma falsa de gostar. Ou melhor, fraca. Mas não há justificativa nenhuma para gostar de alguém. (Não interprete isso da forma errada. E qual a forma certa? Tente descobrir! [Impossibilitei qualquer comentário. Não que precisasse desses artifícios. Mas ao menos assim há uma "explicação".])Isso a priori (use sempre ‘a priori’ e ‘a posteriori’ para enriquecer seu texto e, quem sabe, fazer alguém aprender alguma coisa), já que estamos construindo a estrutura a partir de agora. Talvez toda forma de gosto seja egoísmo – seja o objeto de sua afeição um humano, uma música ou uma pedra. E caso qualquer gosto seja baseado em uma beleza – em algum ângulo – teremos que eles serão todos iguais, sejam baseados no que está dentro ou no que está fora. (Aqui outra questão: o que é dentro e o que é fora? E essa é muito mais complicada.)
Algum parâmetro real qualquer para julgar?

vegetarianismo desumano

Sensacionalista! Só pra chamar sua atenção e ler, você que finge que visita meu blog mas na verdade não está nem aí! Bem, agora você está lendo, então vamos lá...
Às vezes não dá pra entender muito bem a motivação do vegetarianismo. Ora, se todos deveriam parar de comer carne para o bem da natureza (espero não usar ‘bem’ muitas vezes), porque não esperar o mesmo dos animais? É razoável um vegetariano alimentar um animal com carne (ou algo de procedência animal)? Se animais forem irracionais e por isso puderem comer o que quiserem, acho que há então um grande erro. Porque plantas também seriam irracionais. E o que distinguiria plantas de animais? Os animais serem bonitinhos? Bem, aí o vegetarianismo parece interesseiro. E bem elitista. É feio considerar somente a beleza exterior (algumas pessoas que escrevem em blogs que o digam!). E as plantas carnívoras? Quem irá ensina-las?
E se ninguém comesse animais, o que aconteceria? Uma proliferação deles. Como eles não se comeriam (oportunidade para os maliciosos de plantão), sobraria para as plantas. E daí, sem ninguém pra fazer fotossíntese, os animais morreriam depois. Que bonito, né? Mas espere, ainda não acabou. Aí os extraterrestres invadem o planeta e passam a habita-lo. (Esqueça essa... volta a fita.) Se os animais são comidos, é por alguma razão (que não a sobrevivência da espécie do comido!). No equilíbrio (já ouviu falar de homeostase, caro leitor? minha antiga professora de biologia falou várias vezes) da natureza, são normais a vida e a morte! Com um pouco mais de ousadia, quem abdica de seguir a sua natureza se abstém de toda a poesia da vida. (Que lindo! Mas nem tanto como um animalzinho.)
Ah, e se a justificativa for o sofrimento do animal? Bem, nesse caso você se identifica com ele. E aí não me parece tão honesta sua preocupação. Aliás, como pode parecer honesta sua preocupação, se você quer proteger os animais mas quer (por inveja, ou qualquer sentimento dessa ordem) mal a alguém? E ninguém pensa nos tomates, que são acondicionados em caixas e ficam trancados, com outros tomates, todos se esfregando, compartilhando do mesmo ar, das mesmas doenças. Claro, gaiolas não são nem um pouco decentes, não as estou elogiando. Mas, pelo visto até aqui, o vegetarianismo não tem muita razão de ser enquanto meio de preservação ambiental – mas sim como meio de conquista pessoal.

Obs: Nada do que está escrito aqui é ou pode ser válido.

esforço vegetariano

Não é nada difícil ver que o vegetariano consegue beneficiar a natureza da mesma forma tanto não comendo carne quanto não permitindo que alguma outra pessoa coma.
E isso de beneficiar a natureza da mesma forma dá neutralidade ao post – mas não são todos que perceberão.
(Se não entendeu pode pedir, não fique com vergonha. [Ou eu que devia ficar envergonhado por duvidar que alguém entenderia algo tão trivial?])

duas de português para não errar mais

Use "se não" para indicar "caso contrário", e você escreverá corretamente. Se não, bem, aí você que sabe...

Nunca junte artigo com preposição quando tiver uma oração subordinada substantiva completiva nominal. E é a hora de o escritor terminar esse post.