18 junho, 2007

Mais fim

Acho que esse blog vai terminar.
Estarei escrevendo por aí em qualquer lugar da internet. Nem que seja numa lápide virtual, de um futuro cemitério virtual, que nunca existirá, porque nem tudo converge para a internet.
Ele já deu o que tinha que dar. E olha, que para os padrões dos dados, deu pouco.
E quanta bobagem para o último post. Em vez disso, devíamos simplesmente abrir uma garrafa de vinho e despejar janela abaixo (isso só ocorre porque estou morando em apartamento agora), porque o blog não bebe, ele é econômico.
Mas vamos colocar qualquer música triste, e olhar para nós mesmos. Não sei o que aconteceu. Nos joguemos ao fogo, sacrifício, mil multipantas - panteões de divindades em cima da lareira. Não se sabe o que os moradores dessa casa louvam, deve ser nada, mas mesmo assim não seria possível saber por causa dos códigos.
Códigos? Estes mesmo. Bye bye, que aqui é, ou foi, tudo junto, e agora o despejo está feito. Despejado, já pensou? E todo aquele leite vermelho escorrendo por entre os pêlos. Pêlos pretos, eles não são brilhantes, não haveria por que. E digam tchau, um adeus inaudível para o diretor e para o protagonista, que eles duraram o quanto puderam ser suficientemente duros para serem.
Serem, semeou. Então deu.

Já? Pô, o que é isso, meu guri. Vai com calma na faca. A faca não é comprida, não. Acho que há tão pouco a falar de uma faca, ainda mais quando tudo que tu tinha a postar já saiu. Tu, protagonista, e não eu, Eduardo Fischer, vulgo qualquer coisa que ainda não sei. Oh! todos clamam, volta!, volta!, mas o que posso fazer é dar a volta, somente girando nos meus calcanhares, como se fosse possível girar em dois eixos. E isso que não vem, não entende que não sei viver se não? Ou não é assim? E o que é isso? Qual a intenção? Um post pra não conseguir lembrar do significado pra contar pra ninguém. Ninguém quer me ouvir contar, e nem cantar, acho. Não canto bem, eu acho. Ainda não estou me enganando. Devo gostar de boa música, porque é ela que ouço. E é nada do que tenho, porque não tenho. Yeah, quantas vezes quiseres, meu bem, me agarre pela cintura e me deite, mas com a força de algum animal qualquer. Porque os animais têm forças discretas. Discretíssimas.

Isso me fez lembrar da força das plantas. Entramos na idiotice, mas acho que ninguém pode contradizer à vontade de qualquer flor. Como eu me oporia a um movimento qualquer de qualquer flor? Qualquer, para todo, até que dá pra variar, só não cai bem. Não cai bem, para todo elemento pertencente ao conjunto, ou seja, satisfazendo uma condição, seja não, gozando de uma propriedade. Porque tudo é a mesma coisa. A única coisa diferente é que posso escrever interminavelmente, com tudo tendendo a qualquer coisa, para todo.

Não sei o quanto errei, só sei que posso ter acertado. E essa frase não tem nada a ver, aliás, o que tem a ver ter a ver? E essa é uma questão embolada, embolada como macarrão na tigela de ácido fresco. Embebido em água de salsicha? Bom, aí já sai do meu território, guri, já não sei mais dizer.

Esse ainda não é o fim definitivo. Eu ainda viverei no próximo instante.

08 junho, 2007

Aviso de fim

Suspenderei minhas atividades neste blog por tempo indeterminado.
Estarei escrevendo no Campos de Morangos Mofados.