28 novembro, 2007

nenhum título atraente (que sofisticado e simples!)

Algumas pessoas usam uma tática: fingem-se ignorantes de algo para permitir que uma outra pessoa minta. Depois relatam que sabem que é mentira, querendo sugerir que a pesssoa questionada foi enganadora. Para mim, me parece que a primeira (a que perguntou) enganou a segunda, também, e foi com um mau objetivo (testar se a segunda diria a verdade quando perguntada).
Então, não há porque a primeira pessoa querer desmascarar a segunda, ou afirmar (e, certo tom, querendo afirmar algumas certas coisas) que a segunda mentiu para ela.

das interpretações de texto e das conclusões de outrem

Está me parecendo quase um exagero errado querer interpretar textos. Acho que há vários pontos contrários (como se pontos tivessem direção! [aqui caberia muita explicação, muita alguma teoria; quem sabe num próximo post {já imaginas o que é?}]) ao que vou dizer, mas eles ainda não estão muito claros para mim.
(Nota: O que virá não é seqüência. Não te enganes.)
Acho que nem sempre se poderia concluir algo sobre textos; o autor pode muito bem não ter querido afirmar alguma coisa, e mais principalmente, muitas vezes a lógica como está escrita não implica na conclusão (a da alternativa, para entenderes do que falo [mas é só analogia, heim!]). Daí o que acontece, que pode ser muito bem para que todos tenham emprego e um pouco de razão (por algum princípio humano, mas não no melhor dos sentidos) que se assuma que havia alguma conclusão efetiva. Isso porque parece que no meio de estudos "humanos" se prefere assumir algumas coisas, como a inconclusividade e o relativismo. (É; se formos ver quando não há como se julgar parece que cabem mais posições empregatícias, e também mais se pode falar sem concluir nada. Acho que deveríamos tentar ser mais justos, e não buscar somente a diversidade por parecer bonito.)

Provavelmente o que eu disse pode ser refutado. Menos o que eu "prometi" para um próximo post; nesse caso, é improvável. (Heim, heim? O que achas? Não achas belo?)

21 novembro, 2007

de sotaques

Acho que não há motivo nenhum para rir-se de um sotaque diferente do seu (e da sua turma, ou da sua triiibo, se tu preferires). Ficar zombando é uma atitude idiota; não há sotaques "certos", não há a maneira universal (nem a brasileira, nem a gaúcha, nem a porto-alegrense!) de falar.
Outra coisa que reprovo é já esperar um sotaque da pessoa por saber da sua origem. Acho que não se precisa. Mas acho que não há algo a fazer contra.

Ainda não "decidi" (no sentido de não formei minha opinião muito bem; de forma alguma essa palavra significaria que eu apontaria o verdadeiro) se falar incorretamente (do ponto de vista do português) ou escrever incorretamente (no mesmo sentido; separo por achar se tratar de algo bem diferente) seria de alguma forma errado ou impróprio.

19 novembro, 2007

de cotas e cotistas

(Cotista é aquele que entrou na universidade através de um sistema de cotas sociais/raciais [no caso da UFRGS]. Falo isso porque esse nome tem jeito de ser criado, e não naturalmente aceito.)
(Uma opinião mais antiga minha sobre as cotas pode ser vista aqui.)

Acho que muito diferente de ser contra as cotas é querer segregar cotistas. Acho que quando me pronuncio contra as cotas estou indo contra o sistema de seleção de universitários, mas isso absolutamente não implica ("absolutamente" só dá o destaque, não é algo que condicione o que vem a seguir, como normalmente deveria se usar um advérbio; é só um artifício para um texto) que estarei contra cotistas. São duas coisas bem diferentes. Acho bom deixar claro. (Para mim e para eventuais outras pessoas.)

Agora, falaremos sobre o que quis evitar no bloco anterior. No caso da UFRGS há cotas raciais e sociais. As primeiras dependem de uma declaração "de etnia" da pessoa, e para a segunda parece que só é necessário que se tenha cursado todo o ensino médio em escola pública.
As cotas raciais me parecem fortemente discriminatórias (já vi alguém escrever: "Se eu fosse negro, não aceitava."), e acho até um retrocesso. Gostaria que revogassem isso algum dia, de preferência cedo. Alguém pode me achar racista, mas acho que acho que prefiro algo mais justo (defendi isso no post que indico logo ali em cima).
Já falei das cotas sociais, de que poderiam entrar pessoas despreparadas. Acho que não é tanto assim, acho que a diferença não é tão drástica. Ou melhor, agora penso que é um pouco menos forte o impacto do que pensava antes. Não sei se me posiciono contra: pode ser uma forma de alguma pessoa "capaz" (e que se dedique a estudar) tenha oportunidade de avançar em seus conhecimentos. Mas ainda assim parece difícil decidir.

17 novembro, 2007

de uma praça e de uma corrida em particular

Falarei de uma praça de Encantado. Quase ninguém em Encantado me lê, e também não passei a maior parte desse ano em Encantado, e também este blog não será um blog político, mas ainda assim falarei da praça próxima à igreja. Ela foi "revitalizada" (uma ótima palavra); seu caminho que antes era de terra recebeu algum pavimento (mas nada ofensivo, nem pesado); foi construída um bonito cercado (bem baixo, somente para uma demarcação de território; acredito que segure algumas bolas e dê um pouco mais de segurança a alguns pais; além do mais pode-se andar sobre ele equilibrando-se, atividade saudável) e construídos (ou colocados) novos bancos e brinquedos (escorregador e balanços). Achei que essa foi uma boa atitude (prefeitura? algum órgão? não sei a quem atribui-la); acho que é assim que se deve pensar numa cidade: construir (e manter) espaços agradáveis. Acho que foi um grande presente a muitas crianças (e mesmo qualquer um que vá se sentar nos bancos, ou que vá escorregar).

Hoje corri à velocidade máxima - o que eu não fazia fazia tempo (xP) - e até pareceu que o espaço ficou distorcido, como ocorre (propositalmente programado, acho) em alguns jogos eletrônicos de corrida. Será que corri tão rápido? De qualquer forma, foi uma experiência diferente.

PS: Quem sabe os filhos ateus poderão ficar na praça enquanto seus pais ouvem os atos litúrgicos na igreja.

15 novembro, 2007

um pouco de (um post de) bebidas alcoólicas

Curioso que os pais dão 'só um pouquinho' de bebida alcoólica para os filhos quando eles são menores e acabam permitindo que a bebida se infliltre no mundo do jovem de forma mais profunda posteriormente como se fosse natural. (Curioso para quem não acha normal.)

um desabafo

Simplesmente, para quem não acredita em mim, direi que tudo isso (o blog [vês aqui, então?]) pode ser sim exercício fútil, e coincidência de agrupamento de letras.
Sinto-me aborrecido em ver meu blog assim escrito sem que se faça um bom uso dele. Qual o fim disso (disso o quê? "toda a frase anterior" seria a resposta [é difícil fazer referências])?
Tenho também dúvidas se se deve ser sincero desde o início. Há pessoas que acham normal mentir para depois ser revelada outra coisa; 'mas como todo mundo faz' é o início da desculpa (cuidarei mais das aspas... usarei duplas para indicar uma aproximação de sentido e simples para indicar uma seqüência de letras).
Conselhos só recebo no sentido de que mentiras são permitidas e recomendadas; o que importa é não fazer inimizades. Então não sei se o que se quer é um egoísmo bem maior. Achei que não fosse egoísta ou mau pensar num sistema melhor, mas o que reparo é que só me rechaçam. Outra coisa que parece má vista émudar de opinião. Acho que podemos mudar de opinião; talvez insistir em alguma opinião só por ser a antiga seja algo ruim. (Não importa muito o nome que se dá a isso.)
Também parece que não se pode questionar o que não se sabe. O que parece é que se deve ter uma resposta. Mesmo que seja ter a certeza de que ela não há; ora, por mim, não sei se nada sei, mas posso pensar para decidir. Ter preguiça é muito fácil, e dizer que algo é muito fácil também está se tornando muito fácil para justificar que não deve ser feito. (Isso pode ser considerado um exemplo. Pode-se pensar nessas coisas... [Tu sabes dizer do que falo? Acho que não]) É até parecido com alunos dizendo que não há forma de os professores controlarem certas "artes"; talvez fosse um pouco mais legal pensar como poderia ser feito. (Agora até acho que pensei muitas vezes nesse tipo de problema. Acho que se consegui algum sistema eficiente foi para um problema mais ou menos fácil. É difícil imaginar um sistema que não possa ser atrapalhado por más intenções.)
Quando eu era um pouco menor não entendia muito bem porque algumas pessoas me pareciam muito lentas. Agora acho que prefiro ser bem mais lento nos raciocínios. Acho que devemos ter mais cuidado no que concluímos e inferimos; parece-me tão fácil ocorrer um engano.
O modo como vivemos parece em todo ruim - mas isso não significa que não se possa mudá-lo. (É algo como um "paternalismo" ajudar o leitor. Ainda mais, talvez se possa pensar nisso junto com o [possível? {veja o desenho que se trança!}] fato de as conseqüências virem das causas sem maiores alvoroços.)

Aqui um pequeno acréscimo. Se jogares Sudoku, verás que não há nada de novo em completar uma casa; na verdade toda a informação já estava lá, embutida nas casas já iniciadas (impressas). Relaciona-se com a última idéia (acho que a última; pode-se pensar que não seja; de qualquer forma [veja como sou obrigado a escrever de novo {eu gostaria de passar alguma coisa com esse blog; quem já entendeu desculpe a estupidez}] é a idéia de que as conclusões não são coisas novas). Bem, é só um pequeno acréscimo.

E o que eu disse antes não deixa de valer. Talvez se deva, sim, dizer o que seria óbvio, não sei... (será que eu explico? Pode muito bem não ter ficado tão claro...)

13 novembro, 2007

coragem?

Alguém pode dizer que é preciso coragem para se fazer o que se gosta, ou o que se quer. Mas, em geral, quando isso é dito é porque se precisa fazer algo que não se gosta para se alcançar o objetivo. Então é preciso mais coragem ainda para fazer o que não gosta? E se precisa coragem para suportar algumas coisas, que podem ser duras. Então, o que dizer da coragem?
Então digamos que o conceito de coragem está suspenso...
(Isso não tem significado nenhum... minhas palavras são nada mesmo. Talvez as coincidências de bytes aleatórios formem esse texto, e só isso.)

delicadeza

Num dos contos do Machado de Assis certa personagem diz que nada é mais delicado do que dizer a verdade (mas com outras palavras).
Mesmo que eu acredite (ou apóie, ou ache), não significa que serei sincero com as pessoas; afinal, serei com quem mereceria minha delicadeza. (É bom sentir-se sincero, pena que as pessoas receptoras podem não estarem aptas à franqueza.)

Sinto também (mais recentemente) que pode haver interesses que possam fazer com que tracemos planos contra alguém, como aqueles da novela Malhação (não que eu esteja fazendo isso...), e também que se pode não ser tão bom quando se tem um objetivo. Assim, às vezes não se é totalmente sincero com alguém, e em outras fingimos uma proximidade maior que a real.

12 novembro, 2007

de exemplos

Ainda não tenho certeza, mas fica a idéia. Seria muito bom se fosse verdadeiro, mesmo, em algum sentido que ainda precisamos descobrir melhor. Mas tenho alguma esperança de encontrar...
A idéia seguirá:

Podemos usar um exemplo como ilustração para mostrar uma idéia. E podemos dizer que a demonstração será válida para toda a família de exemplos, exatamente aqueles que não diferem do usado nas características que foram necessários à prova. Assim, se alguém mostra (que nesse caso não sei se seria mais uma demonstração; se está indicando, se fazendo ver) como se divide um segmento de reta em dois de mesmo comprimento, ele usa um caso especial como ilustração; digamos um traço preto de sete centímetros de comprimento (verdade que não será um segmento exato porque não sabemos desenhar segmentos... como fazer o comprimento sem largura, como definia Euclides?). Mas o processo usado será o mesmo para qualquer segmento (esquecemos considerações físicas, como ter um compasso suficientemente grande, ou qualquer outra coisa; falamos de algo que podemos chamar de geometria e não é "aqui" [meio que mal usada essa palavra] que devemos levar em conta essas dificuldade). Assim, a demonstração sseria válida para qualquer segmento que não o usado. Agora, ele não seria válido para uma reta (para os curiosos: porque elas não têm extremos, e eles são usados para a divisão) nem para um triângulo; só valia para aquela família de elementos: os segmentos. Valeria para outras coisas que também satisfizessem o que foi usado na prova, mas acho que todos eles são chamados segmentos (de reta, claro; isso esteve implícito nas outras vezes).
Repare (e acho tão bonito concluir dessa forma) que usei um exemplo. E daí... Veja como se torna interessante! Realmente motivante! Mas como você talvez não tenha pensado nisso tantas vezes como pensei nos últimos dias, posso ajudá-lo. Repare que quis motivar que (dessa vez sem índices: escreverei tudo de novo) com algum exemplo podemos mostrar uma verdade para toda uma categoria, desde que saibamos o que fizemos (pode parecer estranho a alguns, mas é bom saber que nem todas funções são diferenciáveis, por exemplo [e esse caso de exemplo não se encaixa na idéia do post, repare bem; aqui realmente tudo que queríamos era justamente um exemplo, que na verdade também não era necessário {repare! pense!}]) e não "mintamos" sobre a abrangência dessa categoria, e para motivar isso usei... um exemplo! E daí? Será que vale só para esse exemplo, e que o que usei não vale para todos os casos? Essa é uma questão que eu considero digna de ser investigada. (Estou especialmente aberto para receber algum acréscimo, principalmente a quem achar um contra-exemplo. [Pesquise o que é isso se não sabe; não precisa ir longe na internet, já fiz um post sobre isso.] Na verdade, estou muito curioso sobre esse assunto.)

(Isso [o todo, a idéia principal que teve até um anúncio], que parece razoável, não é originalmente meu. Parece que alguém escreveu isso antes; li num livro de George Berkeley. O exemplo do segmento é dele. [Mas claro que houve muitos incrementos meus. Afinal, eu escrevi...])

de artifícios de escrita

A gente pode se perguntar se tudo aquilo que seria desnecessário, como um estilo mais refinado e caracteres especiais nas frases (como palavras excessivamente pontuadas) além dos que seriam normalmente usados. Ou melhor, se "podemos" (no sentido de ser falso que não devemos não fazer) (1:) usar esses artifícios quando escrevemos. Será justo querer chamar a atenção a mais? Será justo (2:) querer parecer o que não se é? Acho que pode ser esse (2), sim, um motivo para o uso desses artifícios; se for, parece que não seria o mais certo fazer (1), porque já sabemos tão pouco e (3:) não devíamos querer parecer que sabemos mais usando de dispositivos "a mais". Parece que isso (3) confundiria-nos mais; será que o orgulho e o convencimento gerados por esse tipo de atitude textual compensam? Acho realmente que não, mas é a atitude de muitas outras pessoas. Talvez compense (como algo que podemos chamar de) localmente. Mas bem, ninguém se importará com os outros, mesmo... E é fácil cair em (o que podemos chamar de) um nível mais baixo de contentamento (considere que acho meus objetivos elevados, portanto).
(Houve ironia em algumas partes. Espero fazer um texto mais sincero e melhor digerível do que este [veja como tão facilmente surge uma ambigüidade!], algum dia, quem sabe quando eu souber justificar melhor algumas idéias minhas.)
(Pessoalmente, muito disso é um fracasso. Talvez se consiga fazer algo melhor do que tentar chegar a algo escrevendo textos, ainda mais quando se repete muito e ainda por cima há ambigüidades. Será que isso se relaciona ao fato de "mudarmos com o tempo"?)
Acho que podemos evitar querer destacar nossos textos, e que seria bom fazer isso. (Mas a quem importa isso, se não para mim? Sou muito fraco e dificilmente consigo sobrepujar algo.) Este é o resultado ao qual eu chego (chegaria), mas pouco importa.

dos links que partem deste blog

Vou escrever sobre os blogs para os quais mantenho um atalho dirigido (um link). Será sobre os que tenho agora, eventualmente (para não dizer "um dia") eles poderão mudar.

Diário subversivo: Nesse blog há vários textos bem escritos (no sentido de parecerem bem "cuidados") e alguns abordam temas interessantes. Também há algumas outras formas de se dispor palavras além da "crônica" (bem, não devia ser esse o nome... seria uma redação o que fazemos em alguns posts?) que o blog também contempla.

Fins intermitentes: Esse blog é "velho" assim como o Diário subversivo; também contém material de interesse, embora o dono do blog prefira bem mais escrever poesias e textos não tão concisos (dos quais nem sempre gosto), além de às vezes lançar mão de posts com uma única frase (que não acho bom fazer).

Palavras repetidas: Um blog que trata de assuntos variados, em geral bastante interessantes. São assuntos os quais eu gostava de escrever em blog, geralmente sobre atitudes e relações humanas, não deixando de lado alguma consciência maior (como meio ambiente) e também algo mais íntimo, como algumas questões mais profundas da existência, embora eu não considere que elas são tão bem tratadas e analisadas. Este site poderia receber um maior destaque, tanto que aqui recebe algum.

Tetrapharmakos in vitro: Esse blog tem um objetivo mais ou menos claro, ou um guia: algo que eu chamaria de divulgação científica, incluindo darwinismo, envolvendo para isso (como seria difícil não ser) ateísmo e religiões. Também se fala de método científico e outras questões envolvidas. A opinião do dono (hoje) é concordante com a minha sobre algumas posturas quanto à ciência e religião, e nesse blog há textos que seria bom para ter como referência aqui (tanto que estão).

11 novembro, 2007

das exemplificações num texto

É muito difícil escrever quando o jeito como escrevemos não ajuda muito.
Se digo que não sei como devo tentar convencer quando a idéia pode parecer muito óbvia, posso exemplificar que também pode ser inútil tentar explicar que se uma coisa implica uma segunda a negação da segunda implica a primeira. Isso pode ser considerado óbvio, podendo ser utilizado sem menção, ou será que é algo que não pode ser facilmente explicado sem muitas digressões? Só sei que isso dificulta em muito a escrita de alguns textos (como os que publico aqui no blog).
E eu pude falar de várias coisas sem falar ao que se referiam; faço hierarquias e não sei ao que os exemplos obedecem; nesse caso foi ao nível mais "alto" (alto se formos descendo à medida que especificamos). Acho que seria boa uma indexação (usando números [é melhor que asteriscos e triângulos, ao menos eu acho]) das idéias para não ficarmos usando "isso" e "nisso" exageradamente causando confusão (uma coisa é escrever pensando, a outra é ler, ainda mais se não se prende o leitor e ele não consegue acompanhar o raciocínio [que pode muito bem ser falho, sendo processado somente na cabeça de quem escreve {mas como isso pode acontecer é algo que pode se discutir em outra ocasião}]) ou ter que escrever a idéia toda vez que nos referimos a ela (o que poderia ser didático, mas não considero tanto; acho que o texto deve ser mais enxuto e claro o suficiente para evitar repetições). (Essa última frase ficou bem comprida; talvez não seja tão fácil de entender. Talvez seja bom também criar símbolos para fazer as observações sem botá-las em parêntesis. [Agora lembro que eu muitos livros isso acontece no rodapé; mesmo sendo notas do editor nesses casos acho que o autor mesmo poderia fazer isso {há programas que fazem indexações automáticas, acho que dá}.])
Mas o que mais importa mesmo são os exemplos quando se fala coisas que afetam, aplicadamente, outras coisas, e não se sabe muito bem ao que se referem. (Não é porque está escrito que o leitor tem de entender; isso é arrogância [ou ignorância] de quem escreve [e de quem faz música, cinema, poesia, artes...]. [Isso se não minha ignorância, coisa que é possível.])

07 novembro, 2007

uma má justificativa

Tenho uma razoável impressão de que a idéia de um deus ou uma força superior é o que justifica (indevidamente, pois não se devia usar esses artifícios) algumas teorias. Não é certo usar que há um deus para supor que poderemos fazer algo pois seria estranho um criador dotar seu criado de um apetite que não poderia ser saciado.
Pode ser que não tenhamos nenhuma resposta, mas ainda assim não devemos forçar a barra para obter rapidamente o que desejamos usando recursos inválidos. (Deveria se tomar cuidado com isso.)

certezas sobre certezas

Será possível haver uma teoria máxima onde caibam as outras teorias? Falo disso porque a afirmação "Não podemos ter certeza de nada" (no sentido habitual da frase) pode se referir a ela mesma? Estaríamos impedidos de ter certeza de que não teríamos certeza de nada (sentido habitual), ou ela se referiria às outras? É como pensar se é verdade mesmo que toda regra tem exceção (isso seria uma regra?).
Não sei dizer isso muito bem, mas pode ser que possamos ter alguma certeza, sim. Aqui também podemos pensar que só serão certezas relativas, conclusões. Mas agora algo me diz que isso também seria uma certeza, de alguma forma. (Claro, será conforme a definição, nada mais e nada menos, mas podemos tentar definir as palavras para que o sentido coincida ou se pareça com o uso comum [isso pode ser uma armadilha, também... talvez fosse bom usar palavras novas].)
Tu te lembras quando escrevi que nada se conclui de verdade, que as verdades já estão embutidas nas coisas daonde vêm? Acho que esse blog já tratou de algumas coisas importantes, pena que não se dê valor aos posts mais antigos.

04 novembro, 2007

das minhas descobertas

Muito do que pensei e tive como original já foi escrito. Estou me "apercebendo" disso quando leio (em especial, com um livro de George Berkeley); acho que já se analisou bastante do que pensei, e acho que então pouco de novo produzi escrevendo nesse blog. (Ou seja, não visite esta "página". Leia alguns livros de filosofia.)
Mas tudo bem, um dia farei algo independente e novo.