20 setembro, 2008

entendimento da hora da morte

Cada pessoa tem a sua forma particular de ver as coisas, ou melhor, para cada pessoa e para cada assunto há uma forma de entendimento própria, mesmo que geralmente não tão clara. Por exemplo, eu não sei muito bem o que é função contínua, já que se ela não for derivável ela pode ser bem estranha; não consigo afirmar direito quais seriam as suas regularidades, o quão estranha que ela poderá ser. Da mesma forma, um pouco do meu senso do que era complementar cai quando sei que o conjunto de Cantor (que é compacto) C não é enumerável, enquanto qualquer aberto, em especial o complementar de C no intervalo [0,1], pode ser escrito como reunião disjunta de uma família enumerável de intervalos. (Como se num código de barras houvesse muito mais barras pretas do que brancas. Entende?)
Chamou-me a atenção em um diálogo em que se comentava a morte de um pedreiro quando ele caiu da construção (atrapalhando o sábado?). Segundo essas pessoas (duas, uma minha avó paterna), quando chega a hora não adianta. É realmente curioso para mim que a maioria das pessoas, ao menos é o que parece, pense assim. Acho que esse exemplo, inclusive, mostraria o contrário, um homem que superou o que seria a morte determinada (por doença, em algum tempo futuro) morrendo antes. Sabe, essa experiência não me passa a mensagem de que as pessoas não podem escapar quando chega a hora, mas sim que é possível morrer a qualquer hora!
Incrível!

Chora, Obama?

Há um caderno (uma seção) de um jornal chamado Zero Hora (circulação no meu Estado) chamado Kzuka, que se propõe a ser um veículo de comunicação jovem (irada, d+). Acho realmente errado que eles escrevam expressões parciais como "Fora Dunga" (não quero necessariamente que ele saia, mas gostaria que a seleção de futebol jogasse melhor as partidas) e, pasme, "Emo Obama" e "Chora Obama" (referindo-se à eleição estaduniense [é, América do Norte não tem um governo pelo que eu saiba]). Acho que não há lugar para comentários mesquinhos assim em um jornal que deveria ser reto.
Claro, as pessoas podem se expressar, mas do jeito que estavam, sem estarem assinados nem nada, essas frases soam, para mim, como desrespeito e abuso.

15 setembro, 2008

O segredo do bem-fazer

Na minha opinião, há duas formas de fazer para ficar bem feito. Entenda isso como as melhores maneiras de realizar algo e ficar satisfeito com o resultado.
A primeira é: faça você mesmo. Você é capaz (já dizia uma música do Raul Seixas), esforce-se na tarefa (geralmente esse esforçar-se é só dedicar alguns segundos de atenção para a tarefa), e colha o resultado de ter a tarefa bem feita. Isso vale para trocar a sacola de lixo, pesquisar para comprar alguma coisa ou fazer um pedido a alguém. Muitas vezes, transmitir a responsabilidade à outra pessoa gerará frustração; geralmente, se a tarefa é simples, você é o melhor, a pessoa indicada para fazer. Realize seu trabalho, depois descanse: você fez e não pode reclamar, você pode estar tranqüilo; qualquer erro será seu e isso é perdoado.
A segunda maneira é deixar para quem sabe. Claro, depende do tipo da tarefa a ser realizada, mas em algumas há pessoas mais capacitadas. Então, para fazer bem feito e obter um bonito resultado (falo porque realmente dá satisfação ver algo bem concluído, você que me lê pode associar a qualquer coisa que lhe agrade ver feitinha), algumas vezes o melhor é chamar alguém que sabe e que é bem capaz de fazer, sem engano, a tarefa. Claro, nesse caso você também está dando um pouco de si, esforçando-se em chamar alguém altamente capacitado.
Não deixe a tarefa na mão de qualquer um; se descuidar, facilmente o resultado da atividade lhe desagradará, e não adianta reclamar, era você mesmo que devia ter feito sozinho ou chamado alguém competente.

(Alguém me lê?)

09 setembro, 2008

Ensaio sobre coincidências

Não que eu não acredite em coincidências; muito pelo contrário, eu acredito, e elas estão aí aos montes. Só não acredito que tenham algo de sobrenatural, de especial, de força do destino.
Ih, acho melhor nem apresentar essa.