29 dezembro, 2010

Os filhos daputados

Três notícias recentes (dos últimos meses) me deixaram com muita desconfiança em relação às política e aos politiqueiros. Mais do que já havia; meio que vieram a confirmar o título que mereceriam (olhe para cima, mas nem tanto!).

A primeira foi sobre o PTB gaúcho exigindo do governador eleito Tarso Genro participação no governo equivalente à porcentagem que receberam nas urnas (nas eleições proporcionais no estado), possivelmente 19,7%. Achei tão sujo e babaca esse apoio. Os partidos só querem cargos nos ministérios. E arrisco dizer que é mais para acomodar aliados com um emprego do que para motivar as políticas que defendem (ou partidos têm posições bem definidas e coerentes sobre os assuntos? se têm, escondem de mim).

A segunda foi semelhante. Sobre o PMDB exigindo (acho que) 4 ministérios. E tosco também a Dilma ter que equilibrar o que ela, o Lula e o PMDB queriam no poder. Além do mais, havia uma promessa de campanha de ter sei lá quantas mulheres no ministério. Não que elas sejam menos capazes, mas acho que os cargos deviam ser meritórios (você ri de mim nessa hora).

A terceira foi a mais comentada: o aumento que os deputados se concederam. Quero lembrar que o que mais quebra a gente é que eles recebem em torno de 100 mil, 120 mil por mês. Além do salário de 26 mil, eles podem ter aluguel, telefonemas, gasolina, viagens... tudo pago pelo imposto que (entre muitas outras coisas) encarece o jogo eletrônico.