29 outubro, 2009

Mundo adulto

Já me sinto bem grandinho a ponto de me considerar adulto. Tenho observado os seres mais novos e vejo como eles são imaturos e inseguros, sempre precisando de companhia. Quer dizer, nós adultos também somos maria-vai-com-as-outras, de preferir almoçar junto com os colegas ou mesmo seguir a mesma empreitada que eles, mas em grau menor.

Sinto que estou compatilhando um segredo, um comportamento (modo de agir).

Acho que deve ser como o mistério que as mulheres dizem que guardam, as coisas que elas gostam de pensar que só elas sabem e entendem.

27 outubro, 2009

Academia de sucesso

Que bom que não comemorei muito quando passei no vestibular. Quero que essa realmente não tenha sido uma conquista importante na vida, e sim parte natural do processo (ou da minha vida).
O mesmo da colação de grau, que é pra acontecer no fim do ano que vem.

Prefiro celebrar outras coisas muito mais fodas que farei depois (e por que não, durante).

26 outubro, 2009

Além do que se vê

Ainda tenho que ouvir que Beatles não são interessantes e não tinham personalidade porque todos usavam a mesma roupa, o mesmo corte de cabelo.
É você, a pessoinha que motivou estas palavras, que não consegue discernir entre atitude e aparência, e que provavelmente perdeu a chance de começar a chamar dos Beatles de melhor banda de todas por puro preconceito.

22 outubro, 2009

Bom pelos outros

Se fôssemos bons só porque os outro são ruins, então somos maravilhosos.
Mas como nós somos também os outros, para as outras pessoas, então não podemos concluir nada.

15 outubro, 2009

Filas e espera

Há fila para muitas coisas. Fila para entrar em auditórios, fila para trocar livros, fila para se servir em restaurantes. E isso não somente nos humildes e pobres; mesmo em ambientes sofisticados as pessoas esperam, de ternos e vestidos longos. Ou às vezes nem tanto.
Mas bem: e então, o que dizer do trânsito? Aqui em Porto Alegre os carros trancam um pouco, principalmente daqui a uma ou duas horas. Mas poxa, até que o negócio flui, como fluem pessoas num bufet de restaurante. Dá uma sobrecarga, é verdade, mas isso até um computador enfrenta de vez em quando, mas resolvendo as coisas pouco a pouco elas vão sendo executadas. O mesmo dos carros: eles vão passando.

Sou a favor dos ônibus e de uma reformulação do transporte público. Nada de obras demagógicas do tipo duplicação.

E por que ninguém pensa em construir trilhos? É um modo bem mais barato de transportar mercadorias, acho que funcionaria bem no Brasil. (Tá, não sei nada técnico sobre isso. Mas a Engenharia Civil aqui da UFRGS aprende, então ao menos temos algumas pessoas com noções sobre isso.)

12 outubro, 2009

Teste de interpretação

Retirei essa notícia do jornal Correio do Povo (há um mês atrás). É incrível como ela é complexa, cheia de negações e rebolados verbais. Adorei, tanto que resolvi copiar.

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O PMDB gaúcho reagiu ontem às queixas do presidente Luis Inácio Lula da Silva sobre a ausência do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, no lançamento das obras da Rodovia do Parque, apesar de Fogaça não ter sido convidado para o evento.
O senador Pedro Simon disse que Lula foi enganado por alguém que repassou a informação equivocada de que teria palanque partidário apenas para o PT. Simon não acredita que o presidente contestaria a ausência do prefeito se soubesse que ele foi impedido de participar.
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Responda, se você entendeu: segundo Simon e o PMDB, Lula agiu de má-fé?

06 outubro, 2009

Não tão bom... para ser melhor!

Talvez seja bom que os pais tenham defeitos e não criem os filhos da melhor forma possível. Por exemplo, se os pais forem muito ideais, o filho pode não desenvolver muito bem uma noção de oposição, ou de estar certo enquanto os pais estão errados... Acho que seria ruim se um filho (todo mundo quase) lesse Mafalda e não pudesse reconhecer algumas hipocrisias de âmbito familiar.
E isso vale para outros contextos também. Um professor meu diz que é até bom quando a aula é enrolada; o aluno tem de pensar pra corrigir o professor e fazer o carro andar, bem melhor de que quando a exposição é feita perfeitamente que o aluno recebe sem fazer seus julgamentos.

Nota: consigo pensar numa formulação disso em EDO's (equações diferenciais ordinárias). Há coisas em matemática que te ajudam a ter visões diferentes, o que tanto é criativo (ideias que tanto enalteço aqui) como destrutivo (para outros métodos não tão formalizados que acabam deixados de lado, uma sensibilidade que é perdida).

04 outubro, 2009

Visitar blogs

Uma das coisas legais de um blog é que quando você sente saudade de uma pessoa, você pode visitar o blog dela. Bom, há Orkut, há Twitter, mas é nos blogs que há algo de maior qualidade (ao menos eu acho...).
E pode acontecer o oposto, de seus amigos fazerem isso e terem algum comentário ou observação a acrescentar num post.
Mas não é assim que o meu blog está vivendo.