19 setembro, 2009

Um ponto sobre sorte fazer parte da capacidade

Os eventos aleatórios mesmo que temos são os sorteios, lançamento de dados, pesca de cartas. Quer dizer, todos são gerados pelo homem (ou seja, foi gerado; afinal os homens é parte do mundo, mas com nomes diferentes). O que pode significar que há um sentido maior nisso (não tenho certeza se pode...), pois os eventos "naturais" não são completamente aleatórios como um dado ou os números da Mega-Sena .
Se você é um antílope, ter uma fera te esperando em cada vez em que você for beber água não são eventos independentes. Não vejo um sentido em que isso possa ser considerado uma probabilidade pura, uma "sorte" pura. A sua tomada de decisão depende de como você avalia a situação, e isso faz parte do que podemos chamar de "capacidade".

Intenções

O que vale é a ação, não a intenção.

Afinal, ter somente intenções não só não basta como não significa nada. Se você tiver somente intenções pela vida inteira mas não agir conforme elas, será como se não tivesse tido.
Também boas intenções não são indícios de recuperação após um erro (no sentido de fazer algo ruim sem ser propositalmente). Não indica necessariamente que a situação mudará ao ser "simulada" de novo.

(E esses conceitos de "simulação" são interessantes para mim.)

Quando eu era menor, tipo aos oito anos, eu cria que o que valia era a intenção. Mas isso era só um jeito fácil de perdoar uma pessoa pelo que ela fez e assim evitar um conflito.

PS: Perdoem o mínimo local do blog. E o excesso de matemática em tud0.

06 setembro, 2009

Diminuição de ritmo num jogo

Algumas pessoas, quando estão disputando um jogo e ganhando, relaxam na estratégia e passar a jogar levianamente, somente o suficiente para se manterem "na frente", como se não precisassem de toda sua capacidade e esforço para vencer.
Isso não é uma atitude covarde. Covarde é gabar-se que consegue ganhar mesmo sem dar o máximo de si. Ora, isso sim é indigno de um competidor.

Cumprimentos impessoais

Às vezes o poder de dirigir uma máquina grande sobre à cabeça das pessoas, e elas passam a ter preguiça de usar a voz para se comunicar com os amigosç. Preferem simplesmente dar uma buzinada impessoal para mostrar que estão ali, tanto como um aceno como um convite.

Na tentativa de sermos agradáveis e simpáticos sem perda de tempo, apelamos para os "tchau-tchau"s e para os automáticos "Tudo bem?", que nada significam. Está difícil gastarmos tempo para conversar de verdade com um irmão. Despachamos rapidamente.

A maneira de abraçar das pessoas está mudando ou estou me relacionando com outras pessoas. Mas agora a gente não aperta mais o tronco da outra pessoa num abraço; nem mais o envolve. O "abraço" da moda é dar um beijo na bochecha e despachar. Sem mais toques. Não estou gostando: prefiro abraçar a pessoa, cada uma segundo o envolvimento que tenho com ela. E se for o caso, nem abraçar, em vez de manter distância e oferecer a bochecha. (Nesse caso, cada um tem a sua opção de pessoalidade, envolvimento e do quanto tocar. Eu que prefiro ter alguma escala.)