31 outubro, 2006

Clarice versus Lya

Teve um crítico que disse que ninguém escrevia como Clarice Lispector. Muito bem observado.

Já como Lya Luft, qualquer um escreve. Veja o que direi em seguida, tudo no improviso, ainda por cima com esses fones que tocam certas músicas dispersivas.

Amigo de verdade é aquele que não abandona nem na pior hora. É ele que sempre vai lhe apoiar mesmo que ele tenha certeza do seu fracasso. É sempre um refúgio, algo quase como um familiar.
Quase como.

Assim tá bom? Po, escrever os livros que ela escreve qualquer um faz. Só não dá pra fazer aquela capa com aquela cara, aquilo não se imita fácil.

30 outubro, 2006

Tática Eleitoral Infalível

Não tenho dúvida que "prestar assistência" a 50% mais um dos eleitores brasileiros garante a eleição de qualquer candidato a presidente. Basta garantir a esses renda fixa por tempo ilimitado. O resto que tente votar na oposição.
Como ninguém pensou nisso antes? (Ou será que pensaram e eu não faço parte desses 50% mais um?)

28 outubro, 2006

Movimento Separatista Nordestino

Somos a favor do Movimento Separatista Nordestino (MSN).
Pra que serve o nordeste? Pra nada. Na literatura, só produziram um tipo de livro. Aquele que fala da seca, sempre a mesma coisa. Po, e tudo que tem que decorar de nomes por nada, e é sempre o mesmo regionalismo deles.
Na política, o que acontece? Simples, no nordeste o Lula ganha vantagem.
Os índices? No nordeste, sempre os piores. São eles que diminuem a renda per capita, que aumentam a mortalidade infantil... Que terrível.
E nem no futebol se salvam. Um que outro jogador razoável.
É, acho que deve haver um movimento separatista. Não deles se separarem de nós, mas sim nós expulsarmos eles do país.
A gente pode investir numa tecnologia para recortar o continente e mandar o nordeste lá pra África. É uma boa.

26 outubro, 2006

O Desfecho do Mistério Desvendado

Essa é uma possível explicação para o envelhecimento prematuro dos clones. Ou para o insucesso deles, de qualquer forma.
Talvez seja simplesmente porque nos genes há certas condições que os habilitam a agir diferente conforme o tempo ou a época. Muito fácil, né, e acho que ninguém tinha pensando nisso.
Medo: e se essa for a explicação, como fica? Acho que preciso fazer os direitos autorais dessa hipótese. Po, talvez ela seja genial. Talvez eu esteja superestimando-a.

24 outubro, 2006

Mistério Desvendado

Esse é um preparo para um outro post. Para que aumente o alcance do que falarei. Embora talvez seja grande a chance de que as expectativas sejam frustadas.
Mas quem pode dizer o que é vantagem ou desvantagem?

Ah, mudando de assunto, desculpe. Mas o tópico #Vantagens E Desvantagens# não é o post 12. E sim o post -oo + 12, conforme definido nos tópicos anteriores a -oo + 12.

Vantagens E Desvantagens

Há uma certa mecânica imponderável sobre as vantagens e desvantagens.
Antes de começar a falar, quero definir algumas coisas. A letra 'V' isolada significará "vantagem" e a letra 'D' significará "desvantagem". Um 's' depois de uma letra V ou D nas condições acima indica o plural. Agora podemos começar.

Basicamente, as Vs resultam em Bs, e vice-versa, de forma que Vs e Bs perdem todo o seu sentido e significado (e diferenciação). Muitas vezes, justamente uma B contínua gera um V repentina. E todas as combinações trocando 'B' por 'V' e 'contínua' por 'repentina' na frase anterior também geram sentenças válidas, ou melhor, verdadeiras. Exemplos não faltam.
Por exemplo, imagine um time gaúcho campeão do mundo que tenha jogadores expulsos com freqüência. A princípio isso é uma D. Mas acontece que justamente por jogar com menos jogadores, obtendo certa D nesses jogos, pode acontecer um efeito positivo, uma V, de o time aprender a jogar bem com dez e arrebentar quando está com onze jogadores.É possível que, se houvesse uma medida coerente para Vs e Ds, seria de se esperar que a medida da D de jogar com menos homens tivesse uma medida que se anulasse juntamente com a medida da V de jogar com onze jogadores tendo jogado algumas vezes com menos. Aliás, isso, claro, supondo a medida coerente que pessoalmente não acreditamos o Diretor e eu existir. Mas, existindo, seria fundamental para uma boa medida que essa exigência fosse cumprida. Assim, não existiriam Vs nem Ds reais, e a determinação do que é felicidade deveria ser posta em relevância, para os que acreditam na existência dessa palavra.
Nunca se sabe se a palavra existe. Mas essa é uma lição para ensinar depois. Me entrego aos poucos. Estejam aqui para ouvir desta.
Agora, retornando. Isso significa que, qualquer coisa que fizéssemos seria inútil, pois não traria V nem D, de forma alguma. Aliás, não fazer nada também seria inútil. O que talvez simplesmente acabaria com o conceito de inútil, já que tanto faria. Utilidade seria outra palavra a ser riscada. Porque algo é útil se traz Vs ou evita Ds. Além do mais, não se sabe muito bem se evitar Ds seria uma V. Não se sabe nem se é necessária a questão da medida de V e D para essa pergunta.
Só um exemplo foi dado, mas pode-se arranjar muitos outros. Pense na D de um motorista que passa a ter uma confiança exacerbada em si devido à V de estar por um tempo sem tomar multas. Ou em qualquer caso de ter a V de usar algo em uma potência superior e depois ter a D depois de uma pequena queda do nível para muito tempo. Ou ainda, como a grande V de tomar antidepressivos traz a grande D da dependência e da D do caso de ficar sem. Além do mais, a grande D de sofrer quieto sem tomar calmantes dá a grande V de uma melhor resistência desenvolvida. E é possível achar muitos exemplos mais sem grandes esforços.
Não que os exemplos provem ou demonstrem. Nenhum número, nem infinito, de exemplos consegue provar alguma coisa. De forma alguma.
Mas o que está aí e o que vale é a idéia. Quem prestou atenção deve ter sentido que valeu a pena. E se você chegou até aqui, lendo ou ouvindo, e não prestou atenção no resto... talvez valha a pena voltar ao e reler tudo. Embora não garanto que isso seja uma V...

23 outubro, 2006

da Fama

As pessoas famosas são glamourizadas, postas acima dos outros, endeusificadas. Aliás, quem faz isso são os próprios famosos, vide Faustão, talvez a fim de dar sustentabilidade para o próprio grupo. Mas não é esse o enfoque.
A fama mais prejudica do que favorece, ou talvez esses famosos estão se dando melhor do que imagino. Mas vamos considerar que não estão tão bem assim. Afinal, eles são mestres na arte de sorrir.
Há o caso do Grigori Yakovlevich Perelman, um matemático russo. Ele provou a conjectura de Poincaré, que todas as superfícies de característica de Euler-Poincaré 2 são homeomorfas à esfera. Ele recusou o prêmio de um milhão que seria oferecido a quem resolvesse esse problema, e também já disse que não vai na premiação da medalha Fields, que é algo como o Nobel da Matemática. Um cara bem alternativo. Vejam o argumento dele: ele falou que, enquanto pobre e desconhecido, ele pode dar sua opinião e ninguém vai se importar nada com que ele disser. Se ele fosse rico e famoso, qualquer coisa que ele falasse poderia virar notícia, principalmente como fofoca, e ele não queria isso. Aliás, depois de apresentar sua solução para o problema, apresentar ela em vários eventos, ele sumiu, não responde e-mails, cartas, recusou todas as propostas de universidades. O que ele faz? Simples, vive na floresta russa coletando cogumelos.
Melhor pra ele. Melhor viver sua vidinha do que servir de objeto para comentários. Querem um exemplo? Ah, esqueçam, a fonte absolutamente não é confiável.
Uma história não é argumento. Mas recomendo pensarem. Afinal, ninguém cresce se a comida é ingerida através de fios alimentadores. Quer dizer, até que cresce, mas... será que vale a pena?

16 outubro, 2006

Erredebítous

Os rebeldes de RBD podem ser os Beatles da América Latina nesse milênio.
Alguns podem virar a cara e afirmar que RBD é tão populista quanto Hugo Chavez falando com os macacos pulando, alguém lembra?
Pode ser. Mas os Beatles também já começaram assim. Era um fanatismo enorme da parte dos ingleses, principalmente da ala feminina. Talvez algo parecido à admiração das adolescentes, pré-adolescentes e crianças que gritam e pulam e se esperneiam a fim de ver e ouvir seus ídolos.
Podem xingar que eles não escrevem as suas próprias músicas. Mas os Beatles também faziam vários covers no início, de Berry, Alexandre, Scott/Marlow, Perkins, por exemplo.
Outra coisa em comum: há a rebeldemania, assim como houve a beatlemania. E há ferrenhos opositores aos mexicanos, assim como os Beatles também não tinham hegemonia. Muitos dos que gostavam das pedras rolantes odiavam dos Beatles.
Depois que fizeram muitos shows, lotando auditórios, estádios, sei lá o que mais, de fãs que berravam seu nome, os Beatles pararam de fazer shows e se dedicaram a fazer músicas para seus consolidados fãs. Aí surgiram maravilhas como Strawberry Fields Forever, Happiness Is A warm Gun, You Never Give Me Your Money...
Quem sabe o RBD daqui algum tempo também mude seu enfoque e passe a compor músicas; público que as compre pela procedência há. Em vez das composições e melodias simples de hoje, podem aparecer músicas mais técnicas e, quem sabe, até mais profundas. E eles podem se tornar os Beatles desse milênio. Por enquanto, a trajetória é bem comparável. Pode-se dizer que RBD hoje está na parte que os Beatles passaram lá por meados de 1964. Quem esperar e não for morto, nem se suicidar, nem ficar cego, verá.

sobre o vencedor das discussões

Ao contrário do que se pensa, ganha a discussão quem perde o argumento. Aquele que ganha argumentando, que demonstra que está com a razão, esse só perde tempo. Esse perdeu a discussão. Enquanto isso, o que perdeu o argumento ganhou a discussão, ganhou porque aprendeu, se tornou maior, se superou em conceitos.
Não sei o que é preferível: ganhar ou perder.

da distribuição de recados de orkut

Considere um nome. Pode ser balanceado, ou aprimorado, ou até ensolarado. Tanto faz.
Diz-se que uma página de recados do orkut é balanceada (ou, por extensão, diz-se isso do dono) caso ela contenha, na sua última página, que apresenta sempre os dez últimos, recados de pessoas distintas.
Como nós definimos o nome agora, não há muito o que falar.
E que lição essa.

15 outubro, 2006

dos Diálogos

Nesse ato, ou post, se você vê esse show pelo blog, vou falar sobre os diálogos.
É quase um pedido de desculpas. Desculpa.
Por que diálogos são muito apelões nas comunicações. É muito fácil se imaginar falando, no lugar de uma voz, enquanto um texto comum não tem a mesma atração. Não preciso falar mais, porque usei palavras muito bem escolhidas. Atração, por exemplo, é a melhor. Ou se quisermos ser rigorosos, é ótima.
Mas voltando, diálogos além de terem a atração da identificação com uma das vozes e terem uma melhor distribuição no espaço, uma distribuição sintética, pode-se usar essa palavra, os diálogos geralmente são fáceis de entender por muitas vezes se basearem em opiniões opostas e conflitos. E é bem mais fácil pra alguém montar um diálogo do que um texto normal se quiser defender um ponto de vista, especialmente se ele se basear em refutações de argumentos inválidos. Ou melhor, na invalidação de argumentos.
Diálogos são apelões em atos. Assim que são as peças de teatro; são bem mais comuns do que uma peça de uma pessoa só discursando.
Mesmo sendo apelão, não decidimos ainda se devemos ou podemos usá-los. Sabe como é, gostamos de ter sucesso em coisas difíceis.

Diálogo de Convencimento

Pra vocês, um diálogo, com frases entrecortadas. Não sei se é essa a palavra, mas quero dizer que cada linha, ou parágrafo, entenda como quiser, é uma fala de uma pessoa. Como são duas, cada vez troca. Vocês da platéia real podem perceber pela minha voz. Já os que acompanham em tempo real pelo blog já sabem como o Diretor fará. Pelo menos combinamos que seria assim.
Mas vamos ao diálogo. São duas pessoas. Uma começa:
-Eu acho que sei mais que você sobre isso. Acho que devo estar bem acima de você.
-Seu convencido! Tá se achando né?
-Olha, pra se achar é preciso ser bem humilde consigo mesmo. E além do mais, é preciso ter coragem para assumir que se é convencido. Você devia me glorificar, em vez de me xingar.
-Tem razão.

carta ao David Cronista

Vou declamar (Diretor, lembre-se de colocar "Aqui está" quando for transcrever esse ato do show para o blog) uma atividade da matéria de Português (é, estou na escola...).
Foi mandado fazer uma "carta" para enviar por e-mail ao David Cronista sobre a coimbra dele do dia quinze de setembro (quando escrevemos esse era o último dia quinze).
Aqui está ela, só que, claro, sem o posicionamento original das linhas, que não pode ser obtido nem a partir da fala nem a partir da publicação no blog pelo Diretor.
Antes que alguém da platéia fale algo, já aviso que foi tudo friamente calculado. Menos os erros que ainda não achamos; esses não foram previstos. Mas desses não temos conhecimento ainda. Óbvio, né? E como a galera pede, enfim vou começar a carta.

"
Encantado, 22 de Setembro de 2006

Prezado coimbra David Cronista

Fiquei impressionado com sua reação animalesca ante o linchamente em Caxias do Sul apresentada na sua coimbra publicada no Zero Hora do último dia 15.
Penso que você deveria se conter. Você deveria ter sido mais humano e mais compreensivo com a atitude dos assaltantes, os quais poderiam, decerto, ter um motivo nobre e sólido para agir.
Você, publicando sua palavra em um jornal de grande circulação, semeia e espalha o ódio cego e infundado, indo contra as idéias de liberdade, igualdade e fraternidade nascidas na Revolução Francesa de 1789. A sua alusão à violência só gera mais violência. Por isso, peço que se retrate.

Atenciosamente

Maycon Marini, Eduardo Fischer
"

[Nota do Diretor, a fim de manter verdade dos fatos: A voz da galera que o Protagonista afirmava ouvir era gerada eletronicamente e executada pelo sistema de som do auditório, mais ou menos como as risadas do Chaves. Não sei se o Protagonista tinha consciência de que era uma gravação ou se foi irônico. Afinal, talvez há pessoas suficientemente baixinhas para não serem vistas do palco, e ele talvez poderia achar que elas seriam capazes de fazer barulho.]

das Simpatias

Atenção, atenção.
Hoje vou falar das simpatias. Não da necessidade de agradar aos outros e ser falsamente simpático. E sim dos rituais.
É muito estranho alguém poder acreditar que simpatias são infalíveis. Mas pode ser que sejam mesmo. Apesar de não haver estatísticas confiáveis sobre o efeito, elas podem realmente melhorar a sua probabilidade.
Ou seja, se você escolhe fazê-la, aumentam suas chances (ou melhor, seu valor esperado). Bom, não vou explicar tudo, que coisa... Acho que vou direto ao fim. Como não há escolha, talvez seja válido afirmar que realmente aumentam, já que elas são infalíveis, mas de um outro modo.
Pessimamente explicado. Acho que ninguém entendeu. Melhor, aí ninguém me xinga pelo argumento e ainda posso convencer alguém.

Aviso do Diretor

O diretor mandou avisar que ficou de saco cheio de tentar estabelecer uma formatação padrão para fazer a criptografia do meu show no blog. Assim, ele mandou avisar que não preciso mais dizer como irei escrever e o que cada coisa significa. Ele inclusive mandou foder-se. Não sei quem.
Já que estava jogando tudo fora, decidi fazer mais esparramo. Em vez de não esclarecer as regras, eu simplesmente as elimino. Assim, eu não sigo um código secreto a vocês, mas sim não sigo código nenhum.

Ainda vale o sistema de numeração. Ou seja, esse daqui é o post "menos infinito mais três". (Nota do Diretor: não deu vontade de procurar o símbolo para pôr.) (Nota do Protagonista: na verdade, fui eu quem falei, o Diretor não fez nota nenhuma.) (Nota do Diretor: sou eu quem está fazendo todos os parêntesis contendo as notas, inclusive fazendo uma piada usando o nome do Protagonista.) (Nota do Protagonista: claro, essas notas são feitas por mim. Elas fazem parte do meu show, e essa é a última palavra. Isso prova que fui eu quem fiz essas notas, inclusive as em nome do Diretor. Bom dia, e até outro dia, pessoal!)

[Enquanto isso, nos bastidores...
-Aquele Protagonista me paga...]

14 outubro, 2006

Numeração

Boa tarde. Para facilitar, estamos desenvolvendo um sistema de numeração dos posts. Não que o sistema seja visível, pelo menos não será por enquanto, mas ele funcionará da seguinte maneira.
O M-ésimo post, se for de definição e formatação de blog, será considerado como o post -oo + M, enquanto o N-ésimo post, se for de desenvolvimento, será considerados como o post N. Além do mais, é conveniente assumir que o blog é numerado como -oo.
Acho que qualquer um pode pensar em casa na comodidade que isso traz.
E esse é o fim do post -oo + M.

[Nota do Diretor: 'oo' é o símbolo do infinito nesse post. E, salvo menção oposta, isso é válido para outros posts. Preferi ao compilar para o blog 'oo' em vem do correto '∞'. Questão de tamanho.

11 outubro, 2006

Abertura

No auditório, as cadeiras estão todas vazias. Talvez haja algum baixinho enfiado em uma cadeira, ou ainda é cedo, mas o Protagonista não vê ninguém na platéia enquanto espia pelo vão que ele abre nas cortinas. Mesmo assim, ele quer fazer seu show. Pouco importa se ninguém terá consciência dele.
O Protagonista não sabe a hora de começar. Então, de supetão, aparece, e diz:

- Bom dia a todos! Sou o Protagonista, e sou o homem que poderá elevar o nível de suas mentes a um status nunca visto, e nunca imaginado. Vim aqui para divertir-lhes, estimadas senhoras e prezados senhores, de forma que sempre se lembrem de que, em certo auditório, um homem fantasiado de Protagonista disse o que ninguém nunca ousou dizer. Ninguém ousou dizer, porque essas coisas todas que lhes direi passaram, passam e passarão pelas gotas. Como se sabe, as gotas de água refratam a luz. Eu quero ser a gota que transforma e modifica idéias. Que refrata idéias. Se preferirem, eu sou a gota que pousou na sua sopa. Eu sou a gota... Bom, pessoal, antes de começar a minha exposição, quero fazer uma introdução sobre mim. Mas, mais antes ainda, quero explicar o funcionamento da transmissão em tempo real do meu show no blog hospedado em . Bom, cada postagem, ou post, se preferirem, se refere a um ato. Poderei passar a vida inteira aqui, aparecendo e fazendo os atos. Ou posso parar antes, talvez posso parar até agora. Mas não vou, há algo que me empurra pra frente. Deve ser o Diretor que prefere que eu não fique tão colado às cortinas. Bom, retomando. Linhas em branco escritas em uma postagem significam um instante de silêncio. Afinal, ninguém agüenta falar, falar, falar sem tomar uma agüinha para molhar a garganta. Claro que, por respeito a vocês, expectadores, só farei essa pausa quando não representar uma quebra abrupta no assunto. E, às vezes, mesmo sem ter sede, posso fazer um instante de silêncio para que vocês assimilem a fala anterior. Uns poucos segundos, não mais, porque ninguém é de ferro, e o Superman não chegou a tempo para ver o início do show. Até aqui tudo claro?

- Alguma pergunta?

- Ok. Vou pedir então para o Diretor, que é quem edita as falas e escreve no blog a fim de aumentar o alcance do meu show, que a partir do próximo ato deixe de usar os travessões iniciais, já que meu show é praticamente um monólogo. E também pedirei para que ele faça funcionar os microfones da platéia também, a fim de que possamos ouvir também as vozes deles. Nesse caso, o expectador terá sua fala iniciada por um travessão. Isso não significa que a velha forma de expressão do expectador, o comentário, não seja usado. Cada um será livre para comentar o que quiser, mas claro, somente nos intervalos enquanto os atos. Nada de me interromper enquanto falo. Destaco: para me interromper num ato e ter sua fala iniciada por um travessão são necessárias condições muito especiais, tão especiais que acho que ninguém terá a coragem de fazê-lo. Se contente, portanto, em comentar na área de Comentários, que é livre. Faltou algo? Ah, sim. O título do post corresponde ao nome do ato. Quem acompanha o show pelo blog deve saber que o Diretor anuncia o nome do ato antes do mesmo, para quem tem o prazer de ver pessoalmente. Algo mais?

- Bom, definida a notação principal, vamos à caracterização dos artistas. Começando pelo Diretor. Bom, o Diretor é estrelado por Eduardo, que já fez alguns outros trabalhos semelhantes em tempos idos. Para quem não conhece, é uma boa chance de conhecer seu trabalho no controle de blogs. Eu, o Protagonista do show, sou Fischer. Também já trabalhei em vários projetos semelhantes a esse. Por coincidência, exatamente os mesmos que o Eduardo. Nós formamos uma dupla de trabalho séria. Quer dizer, nem tão séria, né, parceiro? Mas pelo menos estamos em sintonia, e produzimos vários blogs, conosco fazendo todas as funções de coordenação, apresentação e direção. Apesar de cansativo, gostamos do que fazemos, e esperamos que gostem do nosso show. Obrigado.