15 outubro, 2006

carta ao David Cronista

Vou declamar (Diretor, lembre-se de colocar "Aqui está" quando for transcrever esse ato do show para o blog) uma atividade da matéria de Português (é, estou na escola...).
Foi mandado fazer uma "carta" para enviar por e-mail ao David Cronista sobre a coimbra dele do dia quinze de setembro (quando escrevemos esse era o último dia quinze).
Aqui está ela, só que, claro, sem o posicionamento original das linhas, que não pode ser obtido nem a partir da fala nem a partir da publicação no blog pelo Diretor.
Antes que alguém da platéia fale algo, já aviso que foi tudo friamente calculado. Menos os erros que ainda não achamos; esses não foram previstos. Mas desses não temos conhecimento ainda. Óbvio, né? E como a galera pede, enfim vou começar a carta.

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Encantado, 22 de Setembro de 2006

Prezado coimbra David Cronista

Fiquei impressionado com sua reação animalesca ante o linchamente em Caxias do Sul apresentada na sua coimbra publicada no Zero Hora do último dia 15.
Penso que você deveria se conter. Você deveria ter sido mais humano e mais compreensivo com a atitude dos assaltantes, os quais poderiam, decerto, ter um motivo nobre e sólido para agir.
Você, publicando sua palavra em um jornal de grande circulação, semeia e espalha o ódio cego e infundado, indo contra as idéias de liberdade, igualdade e fraternidade nascidas na Revolução Francesa de 1789. A sua alusão à violência só gera mais violência. Por isso, peço que se retrate.

Atenciosamente

Maycon Marini, Eduardo Fischer
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[Nota do Diretor, a fim de manter verdade dos fatos: A voz da galera que o Protagonista afirmava ouvir era gerada eletronicamente e executada pelo sistema de som do auditório, mais ou menos como as risadas do Chaves. Não sei se o Protagonista tinha consciência de que era uma gravação ou se foi irônico. Afinal, talvez há pessoas suficientemente baixinhas para não serem vistas do palco, e ele talvez poderia achar que elas seriam capazes de fazer barulho.]

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