15 outubro, 2006

dos Diálogos

Nesse ato, ou post, se você vê esse show pelo blog, vou falar sobre os diálogos.
É quase um pedido de desculpas. Desculpa.
Por que diálogos são muito apelões nas comunicações. É muito fácil se imaginar falando, no lugar de uma voz, enquanto um texto comum não tem a mesma atração. Não preciso falar mais, porque usei palavras muito bem escolhidas. Atração, por exemplo, é a melhor. Ou se quisermos ser rigorosos, é ótima.
Mas voltando, diálogos além de terem a atração da identificação com uma das vozes e terem uma melhor distribuição no espaço, uma distribuição sintética, pode-se usar essa palavra, os diálogos geralmente são fáceis de entender por muitas vezes se basearem em opiniões opostas e conflitos. E é bem mais fácil pra alguém montar um diálogo do que um texto normal se quiser defender um ponto de vista, especialmente se ele se basear em refutações de argumentos inválidos. Ou melhor, na invalidação de argumentos.
Diálogos são apelões em atos. Assim que são as peças de teatro; são bem mais comuns do que uma peça de uma pessoa só discursando.
Mesmo sendo apelão, não decidimos ainda se devemos ou podemos usá-los. Sabe como é, gostamos de ter sucesso em coisas difíceis.

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