16 dezembro, 2009

Defesa de ideias opostas

Tradicional é o pensamento de que as mulheres são o sexo frágil. Reparando que as mulheres geralmente são menorzinhas e mais leves, e com uma aparência mais convidativa e menos intimidadora (ao menos pra mim), isso parece razoável de ser dito.

Li numa revista que na Grécia Antiga chorar era coisa de homem; as mulheres deviam ser fortes e equilibradas. Olhando para a estabilidade de uma mulher em pé, na compacidade e firmeza da sua aparência, na ausência se um ponto fraco para golpes, faz todo o sentido que elas sejam mais equilibradas.

Moral: Dá pra concordar com qualquer coisa. (Mesmo o oposto dessa sentença.)

Há argumentos para ambas as ideias. Como reconhecer um argumento decisivo, definitivo para algo? Talvez nem seja possível que haja um argumento assim, já que as palavras mudam de significado com o tempo e o argumento se desvirtua.

Se não me engano (isto está mais pra lenda) também na Grécia Antiga havia os céticos. Um dele, sei lá o nome, uma vez deu uma palestra (provavelmente falou em praça pública) defendendo, com argumentos sólidos e coerentes, uma tese. Todo mundo aplaudiu e concordou. No outro dia, fez outro discurso apaixonante defendendo a tese oposta, com raciocícios e argumentos; todo mundo saiu dali convicto de que essa nova tese era verdadeira.

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