12 maio, 2009

Nada muito novo, nem muito falso

Tenho sérias dúvidas se os avanços da medicina servem para alguma coisa mesmo. Parece bom ter a sua vida aumentada, mas isso é variado. Acho que se cada um gasta um certo número de recursos naturais por ano, parece que quanto mais tempo vivemos menos pessoas deveria ter o planeta (a despeito do aumento da produção). Mas pode ser que não.
Vou dizer a mesma coisa de sempre: mais valia teria, em vez de tentar eliminar "os últimos males" que faltaram de ser eliminados nos países ricos (cânceres e várias doenças de terceira idade), tentar amenizar muito sofrimento que tem por aí, investindo em saúde básica (e educação, e emprego!) para quem é pobre, e sofre muito mais. (Se você me lê, não deve ser pobre. Nunca tive nenhum amigo pobre, e quase nenhum conhecido meu é pobre mesmo. Podem não ter dinheiro para fazer algumas coisas, achando-se pobres mirando em pessoas mais abastados, mas têm as suas prioridades para os gastos. [Não ficou claro, mas ok, não precisa.])
Só que isso não acontece pois quem detém o maior capital de investimento são justo os países ricos. Claro.

Uma coisa que acho injusta, inclusive para mim que sou "eurodescendente" (acho que muitas pessoas nem se preocupam muito com a dominaçãos dos índios brasileiros pois se identifica mais com os intrusos europeus), foi o fato de países conquistadores terem imposto a sua religião para os países por eles dominados. (O caso da América é velho; meu modelo é a África.)
Parece uma boa que o povo tenha no que acreditar e tenha esperança, até percebermos que é útil, do ponto de vista dos dominantes, que pessoas passem algum tempo rezando para as condições de vida melhorarem, em vez de prestar atenção no que realmente está sendo infligido a sua gente.

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