22 setembro, 2011

das construções linguísticas e da sua necessidade

Eu tento falar e escrever um português correto. Se possível, até faço umas construções um pouco mais complicadas que o normal por puro exercício (é legal construir algo complexo e saber as regras que decompõe tal complexidade).

Principalmente por necessidade, eu devo saber me expressar bem em inglês. É do meu interesse saber expressar com exatidão a relação entre objetos e ideias. Gostaria bastante de dominar inglês como domino português a fim de poder me comunicar efetivamente, quando precisar.

Engraçado é que parece que você não precisa saber falar bem inglês para ser entendido. Agora acho que basta colocar umas palavras relacionadas com o que você quer dizer e voilá!, o interlocutor entende. Claro que pretendo falar e escrever a um nível melhor que esse.

Penso nisso porque hoje ouvi alguém perguntando as horas com a frase: "Que hora é isso?". A impressão que tenho é que em português, pelo menos, existem pessoas que falam algo parecido com português aqui no Brasil, e que conseguem se comunicar efetivamente entre si mesmas, e se fazerem entenderem razoavelmente bem, mesmo que cause estranheza ao ouvinte. (Na verdade não é algo binário, falar bem ou falar mal; podem existir gradações nesse aspecto.) Não sei se estou sendo demais preconceituoso, ou se não estou enxergando e reconhecendo a evolução da linguagem, mas eu não gostaria que minha expressão fosse feita em frases toscas e grossas, compreensíveis ao puvido mas imprecisas gramaticamente/sintaticamente. Isso vale para português e inglês.

Espero estar sendo suficientemente claro. Desconfio que em muitas postagens tenho relaxado e escrito ideias de qualquer maneira, esquecendo de lapidar melhor as sentenças. Não quero este blog somente como depósito de pensamentos (se assim fosse, eu poderia escrever como me desse na telha), mas também como um canal de troca de ideias (principalmente doações da minha parte). Os futuros Nobels da Paz (pelo conteúdo dos meu escritos humanísticos) e de Literatura (pela desenvoltura e inovação) são lucro.

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