08 julho, 2011

delícias oníricas

Hoje tive um sonho especial.

Primeiro, entre outras coisas, sonhei que eu participava de um de duas equipes em uma espécie de competição musical. Sei que havia atrito entre as equipes (os apertos de mão não eram cordiais). Acho que as duas tocavam ao mesmo tempo e depois uma plateia escolhia a vencedora. Sei que entrei bem em cima da hora no círculo (cada equipe ficava num círculo de oito ou dez integrantes, cada um com um instrumento), e que não lembrava qual era o meu. Aí meio que me apontaram a cadeira vazia do círculo, onde estava meu instrumento, uma espécie de bafômetro com snorkel (ele devia ser ligado para funcionar, tinha um botão de abafador e devia ser soprado como se fosse um bafômetro). O curioso é que eu, ao ver o instrumento e examiná-lo, eu soube que nunca havia visto um daqueles antes (e portanto não sabia tirar som do instrumento) e que aquilo era tão onírico que estava acontecendo num sonho!

Saber que se está sonhando já é legal. Daí o que tentei fazer foi anotar mentalmente o nome do instrumento (que no sonho eu sabia) e escrevê-lo assim que pudesse para não perder a informação. Comentei com uma pessoa (via MSN) sobre o sonho, citando praticamente toda a postagem até aqui, mais o nome do instrumento. Além de escrever ajudar a gravar, minhas conversas ficam salvas, de modo que eu não perderia a informação. Tudo muito bom.

Só depois que eu acordei. Em especial, não sei diz er o nome do bendito instrumento (mas eram duas palavras).

Resumindo (ou esclarecendo), num sonho eu sei que estou sonhando, no outro sonho penso que estou acordado e tento escrever sobre o sonho anterior para garantir que não vou esquece-lo.

Com esse texto, gravo estes meus sonhos peculiares no meu blog. Mas será que ainda não vou acordar mais uma vez?

Apesar de não poder responder essa pergunta, penso que o jeito certo de agir é como se não houvesse mais um despertar de realidades. Acho muito mais produtivo esse método (de modelos, que são mais ou menos adequados, mas são só modelos do mundo) do que precisar ter certeza sobre as caracterizações das coisas do mundo.

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