24 julho, 2009

Atualidades

Para mostrar que às vezes leio jornais e me mantenho informado, opinarei sobre alguns absurdos ou algumas estranhezas ocorridas e noticiadas.

A primeira coisa da qual absolutamente não gostei forem terem mudado o nome da gripe, de "gripe suína" para "gripe A". Tem o argumento razoável de que a gripe tem bem menos de suína do que se pensava no começo, mas ceder a uma pressão de mercado (dos envolvidos com a criação e o abate de porcos) não me parece uma boa. Sempre penso que a realidade é suficientemente boa, má e interessante para não precisarmos mentir ou tentar alterá-la. Acho que deveríamos resistir e não rebatizar objetos/atividades/acontecimentos por irem contra algum segmento do mercado. Não gosto dessas medidas "paliativas" (na falta de palavra melhor, pois esta palavra realmente não está bem escolhida).

Entre um estado mínimo e um controlador, acho que "acredito" mais num regulador. Não tenho poder político algum, mas acredito que conseguiria direcioná-lo para o bem da população. Por isso tenho a impressão de que pessoas com poder (ou órgãos públicos, despersonalizando a coisa) podem cuidar "da gente" com as suas medidas. Onde quero chegar?
A ONU (ou a OMS? Não sei mais...) tem uma diretriz de que a prioridade de abastecimento de medicamentos deve ser dos governos. E o governo brasileiro, ou alguém ou algum órgão ou secretaria pública, resolveu que seria melhor se abastecer do remédio Tamiflu, que é o único contra A-gripe-suína, e por isso o remédio não está presente nas farmácias.
Eu acho uma boa iniciativa. Acho que no caso de uma epidemia de tamanhas proporções, é melhor que o governo tome conta da situação. Soluções "cada um por si" não dão certo nesse caso. Uma pessoa que compre remédios (claro, a razão é sempre a proteção da família, um motivo realmente louvável e inatacável [estou sendo um pouco irônico; acho que vivemos em sociedade e os planos tomados, mesmo que não sejam perfeitos, funcionam melhor se não houver "traidores"]) e os tome indevidamente pode criar um "espécime" de vírus mais resistente, prejudicando o tratamento em geral.
Sei que há reclamações, de que o remédio não chega rapidamente aos pacientes que precisam, mas ainda considero essa a decisão mais sábia, uma decisão de competência. E até que o governo tem se mostrado confiável, ao menos nesse setor (e não muito além...).

Eu podia comentar da crise política do Rio Grande do Sul. Mas não entendi direito, com tanta coisa que aconteceu, trocas de secretários, denúncias, investigações. Então, está muito complexo, e não entendi.

Agora, o que está envergonhando o país: o José Sarney, e sua insistência em permanecer no cargo, e o Luís Silva, que o defende, dizendo que ele não é um cidadão comum. Há uma "campanha" (ou iniciativa) para que as pessoas mantenham bigodes até o bigodudo (bem, nem tanto como o querido Mario) Sarney sair do Senado. Até estou pensando em seguir a ideia (e ficar parecendo o cara da capa do livro Morangos Mofados).
Acho uma coisa realmente chata que um assessor tenha que dizer ao presidente que é melhor que ele seja mais comedido em defender o Sarney, para não afetar sua imagem. (Da mesma forma, por motivos semelhantes tenho um pouco de vergonha das minhas formas de vaidade.)
São equipes de Fórmula 1 atrás de cada candidato! (Cada uma com seu salário.)

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