23 abril, 2007

de treinos

Jogar xadrez não deixa a pessoa mais inteligente. Somente a deixa mais inteligente para jogar xadrez. Aqui logo se entra na questão dos treinos.
E o que fica é uma pergunta: há algum motivo intrínseco para alguém melhorar naquela atividade porque a pratica? Porque treinos funcionam? Mas se assumimos que treinos funcionam, então na verdade a gente define o melhor como a forma de agir (naquela atividade) do mais treinado e experiente. O que é interessante. A gente nunca soube muito bem o que é ser melhor (nem eu nem as pessoas, que são piores que eu [dúvida: apesar de não ser usado, ‘mim’ não seria adequado aqui?] [não leve a sério... nada que está aqui deve ser levado a sério... vá embora, mas antes me deixe uma doação {desde que não seja carne}]), e essa parece uma definição razoável. Nesse caso, não precisamos mais da pergunta. Enfiemos-na no bolso.
E aqui trataremos de mais uma coisa (hum... tratar pode ser tanto ‘divagar sobre’ como ter um significado médico que não consigo sintetizar em uma palavra – que Drogba!). Podemos interpretar (imagine os componentes de um vetor; pode ajudar) que uma “habilidade” (como jogar xadrez) é a soma (pra usar a linguagem dos vetores) de outras habilidades (nesse caso, queremos que essas habilidades sejam mais simples – e de preferência as mais simples possíveis). Mas isso deve ser estudado com mais atenção. (Pena que estudar não significa discutir. Saiba que todo o mundo está sendo prejudicado [dirá ‘foda-se’?] com esse capricho seu, de não externar suas idéias e fazer com que quem tenha um senso mínimo de coletividade e cooperação [sim, sempre há esses blogueiros idiotas!] exiba suas idéias antes – sempre antes! – a fim de fomentar uma discussão que não ocorre.)
Mas pensarei sobre isso, você comentando (clica ali! clica!!!) ou fazendo um papel perverso e regressivo na humanidade. E não se ache transgressor: você é no máximo um regressor (quase que cabe ‘retardado’ aqui, mas não tenho certeza, e portanto vale o ‘regressor’).
No próximo parágrafo usarei ‘inteligente’ de uma forma errada.
E aqui você podia ser um pouco mais inteligente. E ser um pouco mais, um pouco mais, e cada vez mais para compreender a frase anterior o parágrafo compreender todo o texto. (A primeira pessoa que vi fazendo esse tipo de construção foi Caio Fernando Abreu [aliás, que nome burguês].)

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