01 maio, 2008

consumismo

O consumismo agiria em ao menos duas direções, em duas linhas: fazer as pessoas consumirem produtos mais caros ou fazê-las consumirem mais produtos.
No primeiro caso, supostamente agrega-se valor a algo que seria "necessário", através de adendos ou diferenciais (com boa propaganda).
O caso de maior interesse nesse post é o da variedade. Acho que o maior impulso mesmo ao capitalismo está nos produtos desnecessários (e não nos que acabam se tornando mais caros porque brilham no escuro) que acabamos tendo de comprar. Parece bem barato comprar essas coisas, mas quando vemos temos que sempre renová-las, e o número delas acaba sendo bem elevado. (Nessa classe se incluiriam pasta dental, sabonete, papel higiênicol, palitos de dente...) Percebe-se isso melhor quando é você mesmo quem compra. Muitos donos e donas de casa já perceberam isso há tempo, e acho que ainda reparam, mas eles não têm blog, em maioria (ou visite o http://blogdatiamarilene.blogspot.com para conferir se é sobre isso que escrevem os que têm).
Mas então: o nosso modo de vida é totalmente consumista e capitalista, e os nossos esforços facilmente se transformam em deslizes que colaboram com esse modo de vida. Nossos pensamentos, em geral, são em consonância com o capitalismo (ao menos os meus), porque é dessa forma que "precisamos" raciocinar (nesse mundo, nesse país) para viver.
Pode ser que o capitalismo seja a forma natural do homem, mas eu acho que não. Mesmo que se argumente que o homem começou vivendo em comunidades e que hoje estamos nesse estado materialista, isso não quer dizer nada. Acho que não existe forma natural (geneticamente falando, ou uma predisposição tão importante quanto estamos predispostos a andar para frente) para a formação da sociedade humana (uma forma seria a sociedade serem indivíduos solitários).

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