29 abril, 2008

erros quase pessoais

Depois de ver muitos furos de fila no Restaurante Universitário, vi furos de ônibus. Nas palavras do cobrador e do motorista, "entrando vazio", quando entraram alguns estudantes em um ônibus bem lotado pela parte de trás (libertando-se da obrigatoriedade do pagamento, então). Até que é curioso que pessoas inocentes acabem fazendo uma coisa dessas (haveria atenuantes, como o fato de o ônibus anterior ter quebrado e os deixado todos em um lugar; mesmo assim não deve ser tão correto entrar no próximo sem pagar); quase como se todos tivessem cometido um pequeno furto, um pequeno crime. Enfim, um ato próximo e feito escancaradamente.

Já pensei em uma situação que mesmo um cidadão de boa índole dono de uma farmácia poderia achar razoável conseguir remédios mais baratos através de "cambistas de fármacos" (afinal, a farmácia lida com quantidades enormes de dinheiro, e algumas pessoas podem tentar roubar pequenas caixas de remédios [tanto que elas são bem reforçadas, ao menos aqui em Porto Triste]). Quando fosse descoberto o esquema, essa pessoa ficaria muito assustada com o fato de ter se envolvido em uma atividade ilegal, quase sem querer. Mas daí talvez fosse muito tarde para pensar. Por isso às vezes penso que quem tem um negócio anda em uma corda quase bamba do que é legal e do que não é tão legal.

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