18 abril, 2008

simples

Em oposição às pessoas que se dizem complicadas e perfeitinhas, eu sou simples e cheio de erros.
E bate-se a mão no peito... (aí é o orgulho do simples, inutilizando e "mercantilizando" o conceito)
(Tenho um professor que parece ser a encarnação de uma pessoa simples. Mas isso é só uma aparência, então não mais escreverei sobre esse cara.)

Quero ressaltar uma coisa interessantíssima, que merecia um post por si mesma. É sobre as pessoas de aparência alternativa, que se vestem de uma forma bem diferente à maioria dos habitantes brasileiros que têm casa.
Alguns dizem que é assim que se sentem melhor, ou que é mais natural que usar as roupas ditadas pela moda (jeans, camisetanão tão coloridas), e que não é preocupação em aparentar ser diferente, ou simplesmente aparentar o que quiser. Até pode ser, mas aí eu gostaria de pedir se essas boas intenções continuam se mantendo quando se leva em conta que muitas dessas pessoas alternativas pintam os cabelos, unhas ou mesmo se automutilam. Daí, como sustentar que pintar um tridente em cada unha (por exemplo) é para se sentir melhor assim? Isso até cabia, e bem, com as roupas meio incomuns (batas, sombreros, sei lá), mas como dizer que pessoas que alteram seu corpo de uma forma puramente visual (ou melhor dizendo, o que não for prejuízo é puramente visual) para se sentirem melhores, se a maior diferença seria o que as outras pessoas veriam?
Eu sinceramente não consigo confiar que seja só para se sentir melhor (quando começa a haver coisas mais além de roupas mais confortáveis do que as contemporâneas), sem que haja a expectativa da contemplação, nem que sejade uma única pessoa. De uma forma irônica: não acredito nessas pessoas anormais.

Um comentário:

Thai disse...

Um retrato de tua vida atual: como citas a faculdade em teus posts (não que haja algo de ruim nisso; quer dizer: não sei...)!