29 dezembro, 2008

Tempo perdido

Por muito tempo da minha vida perdi tempo da minha vida. Claro que ela ia passar de qualquer jeito, mas a gastei fazendo coisas improdutivas, infrutíferas. Gostei de coisas erradas (mas não de pessoas erradas, não muito). Tanto tempo perdido, que nunca será recuperado! Tantas vezes que optei por fazer o mais fácil, mas esse mais fácil não traria consequências além (deu de trema, agora). Agora vejo que muita coisa foi por ralo. E o que posso fazer agora? Bem, tentar fazer o oposto. Questiono-me se jogar Yu-Gi-Oh! é perda de tempo, se assistir CQC é perda de tempo. O que posso fazer agora? Como é a minha vida? Se eu bobear, ela pode passar a não ser.

Depois de ouvir e ver tanta merda, eu devia tomar melhores atitudes. Só escrever aqui não basta. Mas é tão difícil... mas eu sou tão teimoso e chato, que posso tentar executar, nem que seja pouco a pouco, embora me esforçarei para que seja muito a muito.
Normalmente não dura muito, eu logo caio às coisas banais. Bem feito para mim, coitado.

Uma pequena sugestão: ouça Los Hermanos às vezes, é bom.

E ainda lembro aquele verso do Legião Urbana, que me dava pesadelos enquanto eu estava acordado: "Que há pouco mais de vinte e quatro horas/Quase joguei minha vida inteira fora". A música é Só Por Hoje, a décima quarta do O Descobrimento Do Brasil.

Um comentário:

Thai disse...

Perder tempo? Isso não existe. Parece clichê, mas eu mesma confirmei (a mim mesma, o que a ti talvez não seja importante [já que pode não fazer diferença as experiências alheias): sempre se sai com algo (e isso de qualquer situação). Descobri que sempre consigo listar ao menos uma coisa boa do que acontece comigo. Então, pense nisso (ou não).

E eu adoro fazer coisas, a princípio, "infrutíferas (não gosto dessa palavra)". Redescobri o prazer da sinuca nesses dias.