22 fevereiro, 2009

de inveja e ciúmes

Inveja e ciúmes são sentimentos "naturais", com explicações biológicas.
Contudo, este é um blog e os cientistas ainda não se debruçaram sobre a causa da sua existência. Aqui há alguma ordem mas felizmente não impera a lei do mais forte. Entonces... carta branca para o idealismo.
Seria tão bom se tais sentimentos não existissem. Mas não, há quem goste de sofrer, de sentir falta de se comparar. Não posso desejar o mesmo para todos (conforme o escrito alguns dias atrás), mas posso tentar estabelecer um norte para mim. (Ao menos neste assunto; cada um estabelece para si os objetivos que quiser para si, mesmo que seja viver à toa, embarcando em cada onda.)
Não ter inveja e ciúmes me parece tão ligado à noção (budista, ao menos como o ocidental aqui entende) de desapego. Aceitar, aceitar, esta palavra me parece perfeita para uma vida melhor. É bom querer e desejar, mas fundamental mesmo é aceitar e não se frustrar porque o rio da vida não segue necessariamente os vales. (Que poético... vindo de mim.) É, como conceito, tão simples... mas aplicá-lo é complicado. Como poderíamos nos moderar a cada instante e controlar nossos pensamentos (que ás vezes tendem a bater na mesma bendita tecla)?
Ao mesmo tempo, aceitar sentir inveja ou ciúme também é aceitar-se, é reconhecer-se como humano, como pessoa sensível. E que se sentir pior faz parte da vida, que se sentir rejeitado faz parte da vida. Viver faz parte da vida...
Comclusão: conclui-se que a conclusão não pode ser concluída.

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