02 janeiro, 2008

dos substitutos da CPMF e de bem mais coisas, quase um terço, pelo que dizem

Agora que não há mais CPMF (com esse nome), foram propostas algumas medidas alterativas de arrecadação. Para compensar, conforme diz o ministro, e também dirão os da base "aliada" do governo. O que não sei ainda é o que fizemos de errado para merecermos tantos impostos (e contribuições compulsórias, do tipo contribui ou te cortamos o pulso), e porque tanto dinheiro assim precisa sair do controle da população para os poderes da "União". Na maior parte do tempo sou um construidor de sociedades antes que um individualista, mas acho que só faz sentido se o dinheiro dos impostos fosse empregado majoritariamente em benefícios (ei, não pessoais!) para a população. E não é o que sinto que ocorre.

Um comentário:

Ivo La Puma disse...

Desde que existem os estados, o que quase equivale a dizer "desde que existe o mundo", existem os impostos. E mais: para existir esse sistema de modo de produção em que vivemos hoje, mais do que nunca os impostos foram imprescindíveis, porque os estados precisavam financiar suas máquinas de guerra e garantir a integridade territorial; afinal, sem um território seguro, é impossível o comércio florescer.

So que nos nossos dias de hoje, dizem que o estado não deveria cobrar imposto, o imposto deveria ficar na mão do contribuinte... E eu pergunto: quem diz isso é um liberal ou um anarquista? Oras, é somente nos dias de hoje que o estado têm funções sociais, tais como saúde e educação. Antes, desde que o mundo era mundo, o estado servia somente para a guerra (ou garantir a paz). Oras, enquanto o estado serviu para garantir o florescimento do capitalismo, sem críticas aos impostos. Agora que o capitalismo já bem estabelecido, e agora que o povão começa a receber alguma coisa nessa vida, critica-se os impostos!

E já que você citou a CPMF, somente 30% do que era arrecadado com a CPMF era pago pelo cidadão comum, a maior parte era paga pelas empresas. Quem que se beneficia com os cortes de impostos mesmo?