03 janeiro, 2008

um engano de José de Alencar

Claro que as coisas já aconteceram, e talvez chamar a atenção sobre elas não mudará o fato. Não se acrescentará nada de novo ao que havia.
Mas lembrarei que enquanto a Lei do Ventre Livre estava sendo discutida para ser aprovada, "Não vou me dar o trabalho nem de discutir essa lei. Ela é uma lei comunista", disse o conservador José de Alencar (o escritor). Ora, José, essa é justamente uma lei capitalista, precisa-se de trabalhadores e não escravos para consumir os produtos. Por mais prático que seja somente alimentar e "hospedar" os escravos, não seria assim que se sustentariam estômagos (raramente!) famintos como de burgueses e vendedores. Parece que se produzia tanto que eram necessários supérfluos para manter pessoas empregadas. E há cada vez mais supérfluos.

A cultura capitalista e consumista dá a toda mulher o direito de ser mulher no sentido de se embelezar e consumir produtos especialmente para elas.
E exatamente isso. (Dessa fonte. Quando fizeres vestibular deves estar pronto para entender ao menos o que eu quero dizer. [Será que um dia usarão um texto meu? Bom, melhor eu já tentar elaborar algo adequado a uma prova...])
(Melhor eu ter menos medo de ser mal interpretado e não tão corretamente compreendido. Agora uma explicação de por que isso acontece: estou acostumado a aulas, e em aulas os apontamentos são feitos por professores que preferem não deixar sentidos oculto. Acho que também prefiro ser assim quando explico algo a alguém: darei as visões que encontro no assunto. Não de negar interpretações alternativas, mas sim para impedir mentiras [há algumas mentiras {corretamente classificadas, ao meu ver}, sim, e argumentos que não são válidos]).

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