Não sei muito bem, mas parece que na nossa época faltam muitos dos ideais e estamos sendo guiados basicamente por cores metálicas, por máquinas. Pelo que leio da épocas como por 1970 e 1980, muito provavelmente por causa de ditadura (no Brasil), parece que tudo era guiado muito às escuras. As pessoas devem estar mesmo diferentes, ou ao menos os jovens, que nasceram depois dos anos de chumbo que dizem que foi ferro.
Não parece haver nada firme amarrando as pessoas. E o que será, depois?
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2 comentários:
Puxa, Eduardo! Pensei eu algo bem parecido hoje mesmo, enquanto mastigava um pedaço de xis salada sem carne e tomate. Da década de sessenta até a de oitenta (toda ela [bem, segundo o meu pai a década de noventa foi muito importante {claro, acho que todas são...}. Diz ele que nela tudo evoluiu muito. Não sei; acho que não. Não gosto desse "evoluir" baseado tão somente na chamada "tecnologia {computadores, celulares, satélites; coisas assim...}] o mundo parecia fervilhar (e acho que consegues entender isso, né?). Fervilhar de gestos concretos, de pensamentos variados, de atitudes contestadoras. De ritmos novos, de "unir para crescer". Me parece que aquelas épocas foram mágicas.
E agora, o que temos? Olhe para o mundo, olhe para as pessoas, olhe para o país. Será que sou eu quem não percebe as mudanças e a vontade de que elas ocorram?
Isso me deixa um pouco triste.
Acho que esse "evoluir" cansou, já se esgotou, e as pessoas ficam buscando mais disso. Mas bem, como ainda há consumidores, continua-se lançando novos produtos.
Isso me parece bastante como uma droga que faz cada vez menos efeito, e se requerem doses cada vez maiores e mais concentradas, mas o "barato" não é mais atingido como era uma vez. (Analogo [do verbo alalogar, fazer analogia...] isso a vários fenômenos, mas é curioso que eles estão ligados à modernidade e à contemporaneidade. [Na verdade, não precisava dizer "curioso". Farei uma análise disso outro dia.])
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