16 setembro, 2007

uso do que sabemos

Acho que uma coisa importante que talvez até merecesse uma palavra (mas não vou dizer "verdadeiramente inteligente" nem "sigma-inteligente" nem nada disso) é aplicar o que se sabe. Muito do que se aprende simplesmente se acumula para um fim específico e passageiro; deveríamos tentar usar o que aprendemos para aplicá-lo na nossa vida. E como tem coisas que talvez não se relacionem tão facilmente, entra aqui um pouco de imaginação e muito raciocínio (ou talvez não exatamente isso, não sei...) para encontrar o uso do conhecimento. Devemos tentar aplicar o que sabemos na nossa vida para valer mesmo a pena ter aprendido. Isso talvez mereceria um nome.

Já que estamos falando disso, vamos falar um pouco de matemática. Os matemáticos, ao menos acho, não devem ser chamados de inúteis porque eles inventam coisas que não têm aplicações práticas (ou melhor, absolutamente [o que penso] não precisam ter utilidade nenhuma). Primeiro porque uma vez os matemáticos geralmente eram muitas outras coisas também, e agora há uma divisão de produção de conhecimento assim como há de trabalho, de forma que se diz (não que eu concorde muito com isso) que os matemáticos fazem matemática para que os pesquisadores apliquem em suas áreas.
Mas isso não é tão importante. Importante que a matemática é aplicada nela mesma, ou seja, o que se aprende é fonte para descobrir coisas novas.

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