10 setembro, 2007

imparcialidade religiosa

Acho que é muita injusta a seguinte situação (sem dois pontos!).
Se alguém comete um crime e depois faz uma declaração ateísta, então decerto foi a ausência de um deus no coração que levou a pessoa a cometer tal crime. Se faz uma declaração satanista, então foi o diabo que penetrou no corpo (às vezes é na alma... cuide-se) e a levou a cometer o crime. Se depois ela diz que se sente arrependida, ou que agora quer o perdão de seu deus, se "lembra" que ele está sempre presente, em todas as pessoas. E se não diz nada... oremos para as vítimas!

Enfim, estou dizendo que isso é injusto. Muito forçado. E o que não quero é ser injusto. Quem sabe elaborar alguns teoremas de decidibilidade (ou de impossibilidade), e caso não seja possível (ou melhor, não consiga), ao menos não elaborarei.

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