11 setembro, 2007

o mito da caverna

Aqui, uma versão reduzida (ou melhor, uma redução de uma versão; acho que nem todas as histórias são iguais; de qualquer forma, considerei esta para o post anterior).

Numa caverna escura e sombria havia homens presos com correntes. Os prisioneiros estavam de costas para um buraco na caverna pelo qual passava a luz solar. Como fora havia coisas, como pássaros e árvores, estes faziam sombras na parede oposta à abertura. Os prisioneiros só tinham consciência daquelas sombras e vultos das coisas que passavam por fora da caverna, e passavam o dia a observá-las, tendo-as como a realidade. Uma das pessoas um dia resolveu se libertar das correntes, e pôde então olhar para trás. Viu a luz, e foi saindo da caverna. Quando saiu, se ofuscou com a luz do sol, mas logo a visão foi se recuperando e ele conseguiu vislumbrar as formas de vida existentes na natureza. Com cores, movimentos, brilho. Percebeu que o que via antes eram somente sombras e projeções do que existia, de verdade, fora da caverna. Ele ficou extasiado com sua descoberta e retornou para contar aos seus companheiros o que tinha visto, que a realidade era outra, que aquilo que viram toda a vida eram somente projeções. Eles acharam-no louco, e acabaram por matá-lo.

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