01 outubro, 2007

sobre investimentos em educação

Mais importante do que construir escolas, para mim (porque onde vivo não é um lugar que não tem escolas), é dar uma atenção maior ao aluno dando uma atenção maior ao professor. Na verdade, acho que se deveria desviar (no bom sentido!) dinheiro da área da saúde para fazer cursos de aperfeiçoamento para os professores (de escolas públicas, e acho que de particulares també, por que não?). Mas aqui entra um furo: e se os professores não foram bem formados (e absolutamente não têm condições de dar aulas em um bom padrão)? É, isso devia ter sido feito antes. Parece que quando algo vai bem, isso influi para que todas as coisas ao redor funcionem melhor. E o contrário também, claro. (É fácil pensar nisso quando ouvimos um pouco sobre como é a vida num país desenvolvido, principalmente um europeu.) E como fazer isso? Bem, acho que dá se conseguirmos desviar um pouco do dinheiro que desviam para fazer uso público dele. (Frase ambígua. A sintaxe dessa língua tem erros.)

4 comentários:

Thai disse...

Ali no "sobre investimentos em saúde " (o post anterior, como percebe) eu ia comentar: "tá, mas e a educação?". Não foi necessário. Tu fizeste um post especialmente sobre isso (veja como és capaz!).
Bem, isso tudo não te parece um grande ciclo (sim, lá venho eu...) vicioso? Pensemos: tu disseste que é necessário, antes de investir no aluno, investir no professor. Mas, o professor será antes um aluno. E terá uma má formação (suponha-se). Então serão necessárias pessoas realmente "boas" para essa reforma educacional com o próprio professor. Porém, se todos os professores que serão professores dos professores tiveram a educação pouco valorizada, e por isso fraca, não haverá ninguém capaz de realmente reeducar aquele professor. Ok, ficou confuso (e a idéia não foi colocada como eu realmente gostaria...). Acho que será necessário que se contrate professores de outra nacionalidade (e outro conhecimento [maior, eu digo]) para as aulas aqui no Brasil. Putz, que coisa tosca tudo isso que eu disse. Descarte! =]

Uma coisa é certa (e tentarei não falar muita bobagem): saúde e educação são prioridades.

Fischer disse...

Sim, seria uma sugestão. Mas muito longe de ser boa (levando em conta muitos aspectos).
Mas veja só: podemos um pequeno impulso (isso em física significa alguma coisa), e ele pode melhorar um pouco adiante, adiante... Mas se aplicarmos uma força (bem, isso definitivamente é uma analogia: entrego), podemos melhorar gradativamente. Infelizmente nossa vida é curta (quer dizer, tanto faz, mas o que importa é que ela é finita [e aqui me entram algumas idéias matemáticas como outras métricas mas por favor esqueçamos!]), e teremos de aplicar uma força razoável para podermos ter mais impacto (ou passar mais momentum!). Mas mesmo assim, qualquer esforço é positivo (a não ser que seja abaixo do que seria uma "média esperada" [mas disso não tenho muita certeza ainda]).
Pode até ser um ciclo vicioso (por causa da realimentação), mas nem todo ciclo vicioso é um ciclo! (É isso que dá usar quaisquer palavras!)

Thai disse...

Não foram palavras quaisquer (não para mim). Pode ser que eu pense um pouco antes de escrever (no sentido de: faço isso).
=[

Fischer disse...

Quando falei de palavras quaisquer, falei em usar uma expressão de duas palavras para expressar um conceito que não é uma restrição de uma das palavras. Um sapato verde é um sapato, e um número positivo é número e positivo.
Usa-se "círculo vicioso" e "ciclo vicioso", mas eles são círculos ou ciclos mesmo? Não são, ou ao menos eu não acho. Existem muitos outros casos (duvido que não!), mas não consigo lembrar de nenhum.